Em novembro, taxa de desocupação foi de 5,7 %, aponta IBGE
A taxa de desocupação de novembro (5,7%) foi a menor desde o início da série da pesquisa iniciada em março de 2002 para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). Os dados constam da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (16).
Em relação a outubro (6,1%) a taxa caiu 0,4 ponto percentual. Na comparação com novembro de 2009 (7,4%) a queda foi de 1,7 ponto percentual.
A média de janeiro a novembro da taxa de desocupação, foi estimada em 6,9%, um decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com igual período do ano passado (8,2%).
Nessa estimativa, o contingente de desocupados, estimado em 1,359 milhão nas seis regiões investigadas também atingiu seu menor nível desde março de 2002, e registrou queda de 5,9% em relação a outubro, quando o total de desocupados correspondia a 85 mil pessoas. O número também foi 20,7% menor que o contigente de novembro de 2009, isto, é menos 354 mil pessoas desocupadas.
A população ocupada no total das seis regiões metropolitanas permaneceu estável em relação a outubro em todos os grupamentos de atividade.
Na comparação com novembro de 2009, cinco grupamentos de atividade apresentaram variação significativa. Houve alta nos setores: Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,4%); nos Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,1%); na Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (7,7%) e nos Outros serviços (6,7%). Ocorreu retração nos Serviços domésticos (4,6%).
Número de carteiras assinadas cresceu 8,7% em um ano
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (10,4 milhões), em novembro de 2010, para o conjunto das seis regiões, ficou estável na análise mensal. Mas na comparação anual, cresceu 8,7%, representando um adicional de 839 mil postos de trabalho com carteira assinada nesse período.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.516,70) no conjunto das seis regiões, apresentou recuo (-0,8%) na comparação mensal e alta de 5,7% frente a novembro do ano passado.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 34,4 bilhões em novembro de 2010, teve queda (-0,6%) em relação a outubro e cresceu 9,6% em relação a novembro do ano passado.
A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 34,4 bilhões) estimada em outubro de 2010 ficou estável no mês e cresceu 10,4% na comparação anual.
Fonte:
IBGE
17/12/2010 17:00
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