Emenda de relatora defende alocação de recursos para salário mínimo acima de R$ 540
Embora o relatório final do Orçamento tenha mantido para 2011 o salário mínimo em R$ 540, uma das 22 emendas apresentadas à proposta orçamentária pela relatora-geral da matéria, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), prevê alocação de recursos para reajuste do benefício acima da quantia estipulada pelo Executivo. A emenda, porém, não fixa valores para essa finalidade.
Durante a tramitação do Orçamento, a oposição defendeu um salário mínimo de R$ 600. As centrais sindicais, de R$ 580.
No relatório final - que, depois de aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta quarta (22), aguarda votação no Plenário do Congresso Nacional - Serys também explica que alocou R$ 853 milhões adicionais em relação aos valores que constavam da proposta orçamentária para o reajuste do salário mínimo. A dotação permitiu o arredondamento do valor inicialmente fixado pelo governo de R$ 538,15 para R$ 540.
Futebol
Serys propôs ainda um conjunto de emendas no valor global de R$ 360 milhões, com vistas à alocação de recursos para ações nas áreas de transporte, saúde e infraestrutura urbana, entre outras, especificamente nas cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014.
A senadora observou que é necessário melhorar os centros de convenções, a sinalização turística e as condições de acesso aos pontos turísticos, bem com recuperar o patrimônio histórico de 65 destinos indutores do turismo.
Na avaliação de Serys, a Copa não afeta apenas as 12 cidades-sedes, mas todo um conjunto de cidades com vocação turística. É o caso de Angra dos Reis, Parati, Búzios e Petrópolis, na esfera do Rio de Janeiro. Em torno de Belo Horizonte, serão influenciadas as cidades de Ouro Preto e Tiradentes, entre outras.
22/12/2010
Agência Senado
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