Emilia pede abertura de embaixada no Iraque
- Não se justifica o Brasil não manter relações com esse povo que já foi muito massacrado e hoje está solicitando um canal de diálogo com o nosso país. O embargo e a exclusão do Iraque atualmente são um equívoco - afirmou Emilia.
A senadora lembrou que o Brasil cortou relações com aquele país desde a guerra de 1991, quando os Estados Unidos decretaram o embargo ao Iraque. Hoje, acrescentou ela, o país dispõe de documentos emitidos pela própria Organização das Nações Unidas (ONU) que comprovam que não existem motivos para a manutenção do embargo.
A abertura da embaixada, explicou Emilia, serviria também para que o Brasil pudesse verificar in loco as condições do país e constatar se são verdadeiras as informações da ONU e que vêm sendo divulgadas pelo seu chefe de Estado, Sadam Russeim.
Emilia e o senador Romeu Tuma (PFL-SP) acompanharam a visita de uma delegação do Partido Árabe Socialista do Iraque (Baath), que foi recebida na terça-feira (27) pelo presidente do Senado, Ramez Tebet, e pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Jefferson Péres (PDT-AM). O grupo pediu o restabelecimento das relações comerciais, sociais, políticas e culturais com o Brasil.
28/11/2001
Agência Senado
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