Empreendimentos inovadores geram mais de 16 mil postos de trabalho no país



Os empreendimentos são instalados em incubadoras de empresas e entre 2003 e 2011 o governo investiu R$ 53,5 milhões na iniciativa 

O Brasil possui 2.640 empresas instaladas em 384 incubadoras, que geram 16.394 postos de trabalho, segundo o documento Estudo, Análises e Proposições sobre as Incubadoras de Empresas no Brasil, divulgado na terça-feira (24) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) durante o 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

O levantamento foi produzido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Para o financiamento e criação de incubadoras, o governo federal disponibilizou R$ 53,5 milhões, entre 2003 e 2011, contemplando 341 projetos das empresas instaladas em incubadoras, que funcionam como instrumento de apoio à inovação tecnológica de empresas de conhecimento científico e tecnológico.

Apenas em 2011, a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec/MCTI), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), lançou uma chamada pública de apoio às incubadoras de empresas no valor de R$ 6,5 milhões. Foram recebidas 139 chamadas de todo o País, sendo 51 da região Sul, 39 da Sudeste, 27 da Nordeste, 12 da Centro-Oeste e dez da norte. A seleção contemplou 28 delas.

Segundo o levantamento, o perfil das incubadoras é prioritariamente tecnológico: 67% direcionam sua produção para essa finalidade. O faturamento anual das empresas incubadas gira em torno de R$ 533 milhões. Já as 2.509 empresas graduadas (aquelas que já caminham por conta própria) geram atualmente 29.205 postos de trabalho e faturam cerca de R$ 4,1 bilhões anualmente.

Constatou-se que 55% das empresas incubadas desenvolvem produtos em nível nacional, 28% têm atividades voltadas para a economia local e 15% alcançam o mercado internacional. Mais de metade (58%) das empresas têm como foco o desenvolvimento de novos produtos ou processos oriundos de pesquisa científica e 38% apontaram engajamento na inserção de arranjos produtivos locais (APLs) de alta tecnologia.

Quanto à área de atuação, foi apurado que 52% das incubadoras atuam na área de prestação de serviços, 43% na área industrial e 5% no setor de agricultura e agroindústria, e que todas elas têm como objetivo o aumento do emprego e renda e de melhoria da competitividade local.

“Esta iniciativa está dentro da meta de transformar o País em uma potência científica, tecnológica e inovadora. A incubadora é um grande gerador de cultura do empreendedorismo. Elas geram tecnologias vitais aos setores empresarias prioritários para o País e promovem o desenvolvimento social e regional ”, ressaltou o secretário.

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Fonte:
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

 

25/07/2012 18:31


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