Empresários brasileiros pretendem ajudar País a ser referência em economia verde



O Ministério do Meio Ambiente se reuniu nesta sexta-feira (6) com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) para discutir ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável do País. A ideia é pensar medidas que ajudem o Brasil a se tornar uma liderança mundial em economia verde.

Antes da reunião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, citou algumas vantagens que o País tem para alcançar o posto. “Somos o país com mais vantagens competitivas. Temos inúmeras iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa”, disse Izabella.“Temos, também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da biodiversidade”, acrescentou.

A ministra reiterou a disposição em defender a proposta de Código Florestal apresentada pelo governo. “Vamos negociar e dialogar até o final. A proposta apresentada é sólida e acolhe todas as situações do Brasil, além de corrigir questões do passado, não só na agricultura como na questão ambiental.”

Ela se disse otimista com a possibilidade de aprovação do código, mas não quis adiantar qualquer previsão de data. “Nossa responsabilidade é de ter um Código Florestal que permita desenvolvimento agrário com segurança alimentar e ambiental.”

Para a presidenta do CEBDS, Marina Grossi, “a interlocução e diálogo [dos empresários] com o governo visa a Rio+20 e, também, colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos”, disse a representante dos empresários.

O grupo, segundo ela, só trata de temas ligados à sustentabilidade. “Sabemos que não existe nenhuma empresa bem-sucedida em uma economia falida”, disse. “Queremos meios para o Brasil se posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo serve para acelerar a agenda.”

Entre os pontos mais urgentes e importantes discutidos, ela aponta a “busca por experiências emblemáticas de economia verde e [a promoção da] mudança de valores e das experiências de consumo”.


Fonte:
Agência Brasil

 

06/05/2011 16:51


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