Empresas lucram com a folia
Brasília - Cair na folia, sabendo que o melhor amigo de quatro patas está bem cuidado. O canil Colosso, com uma área de 2 mil m², ainda seduz o dono com outros diferenciais: sala climatizada, extenso gramado para correr, boxes individuais para os pouco sociáveis, adestramento e monitoramento constante por vídeo para checar o bem-estar deles.
Oferecer um tratamento de primeira classe para estes hóspedes VIPs durante festas e feriados prolongados foi uma idéia pioneira no Recife de Marcos Aurélio Silva dos Santos, que define o canil como uma espécie de spa.
Implantado há cinco anos, o serviço está disponível para os
moradores da cidade e turistas, graças ao empenho do empresário na
divulgação do canil junto às agências de viagens e hotéis. Com uma
diária a partir de R$ 25, os donos ainda têm direito a uma análise do
comportamento do animal. “Quando percebemos algo diferente, mostramos o
vídeo e explicamos se o cachorro precisa continuar o adestramento
quando voltar para casa”, explica Marcos Aurélio.
Confete e serpentina
"Conhece aquela frase: 'Se beber, não dirija'?", pergunta o taxista Edmilson Pereira da Silva. "Pois é, desenhei a palavra beber toda ‘tronchuda’ e ainda coloquei confetes e serpentinas. O adesivo está fazendo o maior sucesso”, comemora. Com bom humor, irreverência e exercício de um antigo talento, ele está abrindo uma nova possibilidade de negócio.
Ex-desenhista, Edmilson começou a decorar o próprio carro há três anos com símbolos do Carnaval e já começou a receber encomendas. A produção artesanal, que antes ocupava a garagem a casa, invadiu a área de serviço e a família está toda envolvida. “Minha mulher era contra, mas quando percebeu o lucro, quis virar minha sócia”, brinca Edmilson, que conta ainda com a ajuda da filha e dos sogros.
Roupas temáticas para festas são o negócio da empresária Adriana de Coura Coentro, da fábrica Molequinho. A produção triplica no Carnaval, com a confecção de mil fantasias em média, voltadas para crianças. As piratas, joaninhas e bichinhos ganham, netsa época, a companhia de fantasias tradicionais como as passistas. Mas a campeã continua sendo a de princesa. “As meninas, quando provam, não querem mais tirar. Isso para mim é o melhor controle da qualidade porque mostra que elas entram na magia e se sentem confortáveis. Criança, quando não gosta, quer logo tirar a roupa”, diz Adriana. Também sempre atenta à concorrência, há um ano começou a criar produtos para bebês e acertou em cheio. “É a primeira fantasia e tem que ser especial. Os pais adoram”.
29/01/2010 16:54
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