Empresas se protegem da alta do dólar



Empresas se protegem da alta do dólar Para reduzir o efeito da variação cambial em suas dívidas, empresas exportadoras têm buscado proteção em contratos que permitem a transformação de receitas futuras em títulos negociáveis no mercado. E outras, como a Telefônica e a Cemig, recorrem a operações como a compra de títulos corrigidos pela variação do dólar. A alta da moeda americana consumiu quase todo o lucro das empresas brasileiras nos últimos três meses. Estudo da consultoria Economática revela que a variação de 16% do dólar no período faz as 262 companhias abertas pesquisadas registrarem despesa financeira líquida de R$ 9 bilhões, ou 90% do lucro operacional que teriam, caso repitam o resultado do trimestre anterior. O estudo não considera a recente decisão do CVM, de permitir a diluição dos efeitos da queda do real em até quatro balanços anuais. (pág. 1 e B1) * Os atentados nos Estados Unidos provocaram estragos generalizados na economia brasileira. Em comparação com o pico atingido em março de 2000, o valor de 312 empresas brasileiras negociadas na Bovespa caiu US$ 95,7 bilhões até o dia 25. Passaram a valer US$ 125 bilhões. Em Nova York, as perdas somaram US$ 603 bilhões em três pregões. Desde o ataque, a Embraer, exportadora de aeronaves que demitirá amanhã 1.800 trabalhadores, terá menos US$ 700 milhões de receita neste ano e US$ 1,2 bilhão em 2002. (pág. 1 e B4) * Depois de atentados nos EUA, os aliados do Governo FHC passaram a adotar um discurso mais cauteloso, com metas mais realistas e menos otimismo quanto ao desempenho da economia brasileira nos próximos anos. (pág. 1 e A6) * Parte dos bônus para consumidores de energia que cumpriram a meta será paga por eles mesmos, na forma de impostos. Isso porque algumas distribuidoras não recolheram o suficiente com a sobretaxa e o restante sairá do Tesouro. (pág. 1 e B7) * Depois de adotar a decisão de apoiar os Estados Unidos contra um regime até então aliado do Paquistão - o Taleban -, os paquistaneses olham com preocupação para o cenário futuro no Afeganistão. A perspectiva de os americanos aceitarem a oferta da Aliança do Norte e lhe oferecerem apoio, considerando-a alternativa futura ao regime Taleban, parece aos paquistaneses um pesadelo. A Aliança do Norte é considerada um aliado da Índia, o principal inimigo do Paquistão. (pág. 1 e A19) Editorial "Os EUA podem puxar a recuperação" O convite do Senado aos EUA a Alan Grrenspan e a Robert Rubin, para discutir a reativação da economia, mostra que nunca houve convergência tão clara entre o Executivo, o Congresso e o Federal Reserve em relação aos objetivos econômicos de curto prazo. (pág. 1 e A3) Topo da página

09/30/2001


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