Energia sustentável, produção e consumo consciente são temas prioritários na Rio+20



Objetivo é alertar sobre a construção de um modelo de desenvolvimento mais consciente

 

Representantes de governos e da sociedade civil de vários países começam a discutir nesta quarta-feira (13) os caminhos que devem ser adotados para atender à população crescente no mundo, sem que a produção de mais alimentos e a demanda maior por água e energia, por exemplo, signifiquem mais prejuízos ao meio ambiente, principal fonte geradora desses recursos.

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, chefes de Estado e de Governo, representantes do setor privado e de organizações sociais vão tentar solucionar questões sobre como produzir mais, usando mais energias renováveis, menos recursos naturais e gerando menos resíduos. Essa é uma das metas que o governo brasileiro espera ver formalizadas pelos mais de 120 países que confirmaram presença na conferência.

Existem outras estratégias defendidas pelo Brasil, como a de um consumo sustentável, que alerta as populações para o seu dever na construção desse modelo de desenvolvimento mais consciente. A intenção é mostrar que não são apenas os governos e as empresas que têm responsabilidade sobre a crise ambiental.

O governo brasileiro quer mostrar que tecnologias como a fixação de nitrogênio - já desenvolvidas por instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - podem ser associadas ao reflorestamento de algumas áreas nas propriedades rurais e à proteção de recursos hídricos, o que resultaria em melhores condições nas propriedades, que permitem que a própria natureza continue oferecendo condições para os bons resultados agrícolas.

 

Energia sustentável

O comprometimento dos governos e da sociedade com a eficiência energética e os investimentos em energia sustentável estão entre os resultados mais esperados da Rio+20.

A adoção desse modelo de desenvolvimento sustentável foi sinalizada na Rio92. Porém, 20 anos depois, números divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que uma em cada cinco pessoas no planeta ainda não tem acesso à eletricidade - o que representa 1,3 bilhão de pessoas.

Projeções do Departamento de Informações da organização apontam que se o investimento global em infraestrutura energética aumentar 3%, é possível garantir que todos tenham acesso à energia. Em 2011, os investimentos nesse tipo de energia, desconsiderando os gastos em pesquisa e desenvolvimento, foram 600% maiores do que em 2004.

Especialistas garantem que a energia limpa, como a gerada por usinas solares, é acessível, barata e mais eficiente.

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Fonte:
Agência Brasil



13/06/2012 13:25


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