Esalq cria grupo de estudo sobre o mercado de trabalho agrícola



Agroindústria canavieira nacional gera aproximadamente um milhão de empregos formais

Uma equipe de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) criou um grupo de estudos para ampliar a pesquisa sobre o mercado de trabalho agrícola no setor sucroalcooleiro e em outras culturas brasileiras.

A proposta é produzir informação sobre o mercado de trabalho agrícola, tema pouco explorado na mídia e que desperta grande interesse em produtores rurais e empresários.

A coordenação do Grupo de Extensão em Mercado de Trabalho (GEMT) será da professora Márcia de Moraes, do departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES). E o lançamento do GEMT aconteceu nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Dr. Urgel de Almeida Lima (Jumbão), do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN).  

Mercado de trabalho – O evento prossegue às 9h30 com o workshop Mercado de trabalho da agroindústria canavieira: indicadores sociais e perspectivas futuras. Este foi o primeiro estudo da equipe sobre mercado de trabalho da cadeia produtiva da cana-de-açúcar.

A motivação para a criação do GEMT surgiu desse trabalho. O estudo apurou que a agroindústria canavieira nacional gera aproximadamente um milhão de empregos formais, somente nos três setores produtivos, cana-de-açúcar, açúcar e álcool.

A maior parte das informações divulgadas sobre os empregos agrícolas aborda especificamente os cortadores de cana. E analisa questões como as condições de trabalho, o pagamento por produtividade, a terceirização e a migração da mão-de-obra de outros Estados para as lavouras paulistas.

Serão apresentados números relativos à colheita manual da cana e a mudança de perfil do empregado agrícola, questões que estão relacionadas à mecanização da colheita. E também temas interligados, como a antecipação da proibição da queima no Estado de São Paulo e o cumprimento de normas legais no mercado de trabalho agrícola brasileiro.  

Estudo desmembrado – Assim, a síntese do estudo será dividida em quatro partes e fará parte da programação do evento com as palestras Remuneração, características das pessoas ocupadas na agroindústria canavieira do Brasil, 2002 a 2006; Evolução da remuneração das pessoas empregadas na cana-de-açúcar e em outras lavouras, no Brasil e em São Paulo; Migração espontânea dos trabalhadores no setor sucroalcooleiro: estudo de caso das cidades de Leme e Pedra Branca; Indicadores de mortalidade e de aposentadorias no setor agrícola: cana-de-açúcar a agricultura agregada. 

Na primeira etapa os palestrantes serão o professor Rodolfo Hoffmann, do Instituto de Economia da Unicamp; Fabíola Oliveira, mestranda da Esalq; Márcia Moraes, coordenadora do GEMT; Margarida Figueiredo, doutora em Economia Aplicada da Esalq; e Andréa Ferro, docente da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

A mesa-redonda começará às 12 horas e terá participarão de Pedro Ramos, da Unicamp, Marcos Jank, da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), e Sebastião Guedes, da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). O mediador será o professor Carlos Vian, da Esalq. 

SERVIÇO 

Inscrições para o workshop:

Telefone (19) 3429-4253

E-mail: [email protected] 

Da Esalq



04/25/2008


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