Escola em dois turnos ajuda a combater desigualdade, defendem coordenadores de educação
A manutenção de estudantes na escola em dois turnos melhora a saúde das crianças. Este e outros relatos sobre o programa Mais Educação são tema de debate, nesta quarta-feira (15), em Brasília, em reunião dos coordenadores estaduais do programa e de representantes estaduais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
“O programa levou uma refeição adequada, balanceada, aos estudantes, e foi notável o desenvolvimento físico e intelectual apresentado por eles”, disse a presidente da Undime no Piauí, Antonia Araújo, em alusão a experiência de escolas daquele estado.
Este ano, o Mais Educação levará educação integral a 15.018 escolas públicas de todo o País. Além de melhorar a educação formal dos estudantes atendidos, a iniciativa tem revelado outros benefícios, como o combate à fome.
De acordo com a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, o programa está inserido na principal diretriz do governo federal — o combate à desigualdade social. “Queremos criar na escola uma série de oportunidades a que essas crianças não tiveram acesso em casa”, destacou. O programa, segundo ela, não é uma ação isolada com validade determinada. “Essa iniciativa, se enraizada na nossa cultura escolar, traz mudanças radicais”, afirmou.
Desde a criação do Mais Educação, o número de estudantes atendidos em tempo integral em escolas públicas é crescente — passou de 386 mil em 2008 para 2,2 milhões em 2010.
Este ano, 3 milhões de alunos devem estudar em escolas de educação integral. Pelas previsões, R$ 574 milhões serão investidos pelo governo federal.
Fonte:
Ministério da Educação
15/06/2011 17:21
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