Escola estadual do Rio Pequeno terá nome do professor Sólon Borges dos Reis



Sólon dos Reis faleceu aos 89 anos no último dia 9 e foi presidente do Centro do Professorado Paulista durante 40 anos

Um dos grandes idealizadores do Centro do Professorado Paulista, o professor Sólon Borges dos Reis, faleceu aos 89 anos na madrugada do último dia 9. Ele foi o sétimo presidente do Centro e dirigiu os destinos da entidade durante 40 anos, de 1957 a 1997.

Para homenageá-lo, a Escola Estadual Rio Pequeno, na zona Oeste da capital, passará a se chamar Escola Estadual Solon Borges dos Reis.

O decreto alterando a mudança de nome foi assinado pelo governador Cláudio Lembo nesta sexta-feira, dia 15. A publicação do decreto sai na edição do Diário Oficial do Estado deste sábado, dia 16.

Clique aqui para ver a íntegra do Decreto.

Memória

Sólon Borges dos Reis nasceu no município de Casa Branca, em 1917, tendo sido criado em Campinas, onde fez todo o curso primário, o secundário e o normal. Mais tarde, bacharelou-se em direito e fez, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo, o curso de pedagogia. Freqüentou, ainda, na mesma faculdade e na Escola de Sociologia e Política, diversos outros cursos.

Foi também professor do ensino primário, secundário, normal e superior, em estabelecimentos de ensino de Campinas, Casa Branca, São Carlos, Araçatuba, Jaboticabal, Mogi das Cruzes, Santos e capital. Todos seus cargos relativos ao ensino público foram obtidos exclusivamente por meio de concurso, atuando também no ensino particular. Tem várias obras publicadas sobre motivos literários e assuntos de educação e ensino.

Idealizador e principal realizador dos congressos normalistas de educação rural reunidos em Campinas (1945), Piracicaba (1947), Casa Branca (1949) e São Carlos (1951), chefiou a delegação de São Paulo em vários congressos educacionais realizados no País e a representação brasileira em certames reunidos no exterior. Presidiu, em Montevidéu, em 1957, o Congresso Americano de Educação.

Ingressou no Centro do Professorado Paulista, onde, mais tarde, foi candidato a presidente depois de ter militado como sócio e servido quatro anos como conselheiro, diretor e como vice-presidente. Depois de sua primeira gestão cheia de realizações, consolidando e ampliando o patrimônio material da entidade, atingiu o auge de seu prestígio moral e social, sendo reconduzido à presidência, para o quatriênio que terminara em 1964, após impressionante vitória eleitoral, quando a chapa que liderou venceu por esmagadora maioria de votos, permanecendo à frente do CPP até 1997. Promoveu, na base da classe, importantes campanhas de interesse do ensino e do professorado, algumas delas de excepcional envergadura, tal como a que em 1958 advogou: "Mais prédios para as escolas, melhores vencimentos para professores", propondo a instituição do atual Fundo de Construções Escolares.

Por iniciativa sua, a Assembléia Legislativa realiza, anualmente, a 15 de outubro, o "Dia do Professor", sessão extraordinária em homenagem à classe do magistério, quando não são pronunciados discursos, mas votados projetos que homenageiam ou atendam os professores.

Exerceu o cargo de deputado estadual durante cinco mandatos e deputado federal por outros dois, inclusive durante a elaboração da atual Constituição Federal. Pertenceu à Academia Paulista de Letras. Eleito vice-prefeito de São Paulo em 1993, exerceu, em várias oportunidades, o cargo de prefeito. Foi secretário municipal da educação durante esse período. Atualmente, dirigia o Insti

09/17/2006


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