Especialistas defendem guarda compartilhada para prevenir alienação parental



Em reunião que acontece agora no Senado, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) discute a questão da alienação parental - que acontece, por exemplo, quando, após a separação, um dos pais de uma criança a manipula para que ela sinta repúdio em relação ao outro (pai ou mãe). Vários participantes do encontro defendem a guarda compartilhada como forma de prevenir, na maioria dos casos, esse tipo de problema.

Entre os participantes que defendem a guarda compartilhada estão o juiz Elizio Luiz Perez, que participou da elaboração do anteprojeto que originou a Lei da Alienação Parental (Lei 12.318 /2010), e as advogadas Ana Gerbase e Delma Silveira Ibias.

Delma Ibias lembrou que, na guarda compartilhada, a responsabilização pela filha ou pelo filho "é igual para o pai e a mãe".

Ao alertar para os problemas que uma separação conflituosa pode trazer para os filhos do casal, a psicóloga Andréia Calçada ressaltou que presencia, em seu trabalho, "o estrago emocional que isso traz às crianças, pois os pais são referência de estruturação de personalidade".

A reunião está sendo realizada na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho do Senado e pode ser acompanhada ao vivo na página da TV Senado (no canal CDH - Comissão de Direitos Humanos). O senador Paulo Paim (PT-RS) conduz o debate.



10/06/2013

Agência Senado


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