Estudo reúne dados sobre o desenvolvimento do País



O relatório Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro foi lançado nesta quinta-feira (07) e informa os índices de desenvolvimento do País, por área. O estudo apresenta dados atualizados do período de 2001 até 2011 e é utilizado como subsídio para a elaboração de políticas públicas.

O documento complementa, ainda, outras duas importantes iniciativas de monitoramento do desenvolvimento humano nacional: o Relatório de Desenvolvimento Humano Global, que é produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e traz, anualmente, dados fornecidos por instituições internacionais que permitem uma comparação entre o progresso no desenvolvimento dos países, para uma análise em escala global; e o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, cuja nova versão será lançada em 2013 e contará, a partir dos dados do Censo Demográfico, com um retrato minucioso dos municípios brasileiros.

Inclusão Social

De acordo com a pesquisa, nos últimos dez anos, a economia brasileira foi marcada pela combinação de crescimento econômico e melhora da distribuição de renda, com registro de aumento de 29% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, caracterizado por uma evolução mais favorável da renda da população mais pobre.

A renda domiciliar per capita também vem crescendo, desde 2004, a uma taxa média de 4,5% ao ano acima da inflação, passando de R$ 687 em 2003 para R$ 932 em 2011. Este item foi observado de forma mais intensa nas regiões mais pobres e para as parcelas menos favorecidas da população. 

O crescimento da renda domiciliar per capita foi mais intenso na região Nordeste, com 2,9% ao ano, 65% acima da média nacional. Também na região, a renda do trabalho expandiu-se, em média, 3,3% ao ano, acima dos 2,1% observados em todos o País.

Aumento na escolaridade

As taxas de frequência à escola ou creche mostram melhora na efetivação do direito à educação para a população com até 17 anos. Foi observado um crescimento constante nas taxas de frequência, em todas as faixas etárias. Destaca-se o crescimento na faixa de quatro a cinco anos, de 55,1% em 2001 para 78,2% em 2011, e a universalização do ensino fundamental, com 98,3% das crianças com seis a 14 anos frequentando a escola.