EUA enviam tropa especial à fronteira do Afeganistão



EUA enviam tropa especial à fronteira do Afeganistão Os Estados Unidos enviaram 1.000 soldados da 10ª Divisão de Montanha de Nova York para o Uzbequistão, na fronteira do Afeganistão. O contingente, especializado em terrenos montanhosos, terá a missão de proteger as operações militares americanas, participando de resgate de pilotos que vierem a ser atingidos durante um ataque aéreo. É a primeira tropa de terra deslocada para a região. O Uzbequistão foi o primeiro país da Ásia Central a dar apoio aos EUA e já tinha liberado o espaço aéreo e bases militares para uso dos americanos. Ontem, investigadores russos anunciaram que acharam buracos de bala na fuselagem da cabine do piloto do avião Tupolev que caiu no Mar Negro, na quinta-feira, matando cerca de 70 pessoas. A informação reforça a tese de atentado terrorista. A Ucrânia, no entanto, admitiu que o avião possa ter sido abatido por engano por um míssil lançado durante exercício militar. (pág. 1, 7, 8 e 9) * Pedro Paulo de Souza, principal acionista da empreiteira falida Encol, foi condenado a três anos de prisão por crime de remessa ilegal de divisas para fora do País. Mas a pena - segundo sentença da juíza Maria de Fátima de Paula, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília -, foi convertida para uma hora diária de serviços gratuitos prestados à Secretaria de Ação Social do Distrito Federal. Pedro Paulo vive hoje em Goiânia. (pág. 1 e 5) * O reajuste dos combustíveis chegou às bombas do Rio um dia antes do anunciado e com aumentos entre 2,7% e, em alguns casos, 4,46%. O índice é maior que os 3,11% previstos pelo Governo e os 4,04% autorizados nas refinarias. Foi o caso do Posto Fênix, da Lagoa, onde o litro da gasolina comum passou de R$ 1,79 para R$ 1,87. (pág. 1 e 12) * O Hospital Universitário Clementino Fraga, no Fundão, mandou para casa 154 pacientes que tinham cirurgias agendadas. Permaneceram 310, em situação de risco. As 1.200 consultas diárias foram suspensas. Os funcionários do hospital da UFRJ estão parados desde quarta-feira, em protesto contra a suspensão do pagamento dos servidores em greve há mais de 60 dias. (...) (pág. 1 e 18) * Para o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, o presidente Fernando Henrique pode ficar tranqüilo - no que depender dele, pelo menos. Esta semana, o Presidente manifestou preocupação quanto à possibilidade de o Brasil ficar fora da Copa, e disse que isso seria pior do que qualquer crise. Ontem, Felipão garantiu que a equipe vai se classificar. "O Presidente não precisa se preocupar. O Brasil vai à Copa", disse, discordando de Cafu, Denílson e Rivaldo, que haviam reagido indignados à preocupação presidencial. Amanhã, para fazer cumprir a promessa, Felipão escala um time ofensivo contra o Chile. (pág. 1 e 20) * Mesmo sem imunidade parlamentar, perdida com a renúncia ao mandato, o ex-presidente do Senado Jader Barbalho continuará sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF). É que um primo distante, o deputado José Priante (PMDB-PA), e sua ex-mulher, a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), são acusados de ter participado com Jader, respectivamente, de fraudes na Sudam e na venda ilegal de Títulos da Dívida Agrária (TDAs). Como parlamentares federais, eles têm direito a foro privilegiado de julgamento. Sairá da esfera do STF pra a Justiça Federal apenas o inquérito que apura desvios no Banco do Estado do Pará (Banpará), que prescreve em dezembro. Jader só será punido se for denunciado pelo Ministério Público antes de dezembro e for condenado à pena máxima (18 anos) o que, na avaliação de procuradores, é praticamente impossível. (...) (pág. 3) * O ministro da Fazenda, Pedro Malan, retirou definitivamente o seu nome de qualquer especulação sobre a sucessão presidencial ao sepultar ontem a possibilidade de assinar ficha no PSDB. O ministro alegou que sua filiação, neste momento, a um partido político só teria sentido se fosse concorrer a cargo eletivo em 2002. Ele prefere manter o perfil de intelectual e técnico no Ministério da Fazenda. Malan distribuiu nota dizendo que não vai filiar-se, mas prometeu ser "ativo participante" na defesa do Governo Fernando Henrique Cardoso durante a campanha eleitoral do próximo ano. (...) (pág. 4) Editorial "Efeito Dominó" No dia em que ruíram as torres gêmeas do World Trade Center, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s informou a seus clientes que a economia brasileira seria duramente atingida pela repercussão dos atentados no mercado financeiro internacional. Se a conclusão apressada da S&P causou estranheza, mais surpreendente ainda foi o relatório desta semana no qual anuncia que o Brasil necessitará de financiamentos no valor de US$ 87 bilhões para fechar suas contas externas no ano que vem. A previsão oficial, do Ministério da Fazenda, gira em torno de US$ 48 bilhões, no máximo US$ 50 bilhões. (...) O BC lamentou o equívoco, mas preferiu crer que não existem objetivos escusos por trás do mal-entendido. É compreensível a atitude cautelosa do Banco Central. As agências de classificação de risco exercem fortíssima influência sobre os investidores, e não seria prudente atacá-las de público. De modo geral, as críticas a avaliações negativas ou ao rebaixamento de rating não são bem recebidas. São equiparadas à reação de quem acusa o termômetro pela febre. Mas é bom lembrar que estas mesmas agências já cometeram erros grosseiros no passado. (...) Com a devida licença das agências de risco, o Brasil é bem maior do que a crise. (pág. 10) Colunistas Coisas da Política - Dora Kramer É surpreendente a capacidade de adaptação do ser humano em geral e do brasileiro, em particular, a situações absurdas. Quando o tema é a política, a coisa piora bem, talvez pelo fato de estarmos culturalmente presos à crença de que político só serve para prestar favor e levar pancada. De resto, a tendência do eleitorado é achar que não tem nada a ver com "esse pessoal lá de Brasília". Em decorrência disso, "esse pessoal lá de Brasília", às vezes, comete as maiores barbaridades cercado de um ambiente de impressionante naturalidade. (...) (pág. 2) Informe JB - Ricardo Boechat Se o vento não soprar contra, o economista Julio Colombi será o próximo número um da Agência Nacional de Petróleo. Seu nome é a indicação apoiada pela área técnica do órgão e por seu atual diretor-geral, David Zylberstajn, que deixará o cargo dia 15. * Os maiores fabricantes de pneus do País serão chamados para um "papo amigável" pelo Ministério Público Federal de SP. Juntos, terão que bolar um megadepósito para pneus usados e um programa de reciclagem do produto. Se não o fizerem, a conversa vai engrossar. (pág. 6) Topo da página

10/06/2001


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