Farsul apela a Olívio para liberar áreas invadidas





Farsul apela a Olívio para liberar áreas invadidas
O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, esteve reunido na manhã de ontem com o governador Olívio Dutra, no Palácio Piratini, apelando por segurança no campo e pela retirada dos sem-terra das fazendas invadidas nos últimos dias.

Sperotto pediu providências imediatas para a desocupação das cinco áreas invadidas, argumentando que a demora na solução do impasse poderá gerar conflitos no campo, pois o clima também entre os fazendeiros é muito tenso.
O Governo continua a tratar as invasões como questão social e de política agrária - e não policial, como querem os ruralistas - mas garantiu que vai cumprir as ordens judiciais.

Enquanto isso, o Movimento dos Sem-Terra (MST) prometiam até ontem resistir à desocupação da fazenda Estância Grande, em Tupanciretã. Eles desacataram a ordem judicial para deixar a área no início da manhã.
Os coordenadores do MST no local insistiam que os agricultores estão preparados para o confronto, prometendo resistir a qualquer ação de desocupação, enquanto eram observados por um contingente de 30 policiais da Brigada Militar. E pleiteavam uma audiência conciliatória com o Incra e o governo estadual.


Britto defende alianças para a próxima eleição estadual
O ex-governador do Estado Antônio Britto (PPS) aproveitou a participação como palestrante da reunião-almoço da Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) ontem para marcar posição em defesa da formação de alianças na disputa estadual de 2002 e da candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, “como alternativa para evitar o maniqueísmo no cenário nacional”.

Durante pronunciamento de mais de 40 minutos para uma platéia de lideranças empresariais e políticas, Britto projetou o cenário eleitoral do próximo ano e indicou nomes que facilitariam a composição partidária no Estado. “A eleição se dará na cumulação das crises mundial, nacional e do desgoverno no Estado, com um eleitor confuso e angustiado, e não será comandada pelo tema econômico, mas pelo conjunto das questões ética e social”, disse.

No Rio Grande do Sul, afirma, o desafio de 2002 é consolidar uma frente política que garanta a governabilidade para quem será eleito para administrar o Estado com minoria na Assembléia Legislativa. Britto aponta os deputados estaduais Bernardo de Souza (PPS) e Sérgio Zambiasi (PTB), o presidente regional do PPB, Celso Bernardi e José Otávio Germano, do mesmo partido, e o vereador José Fortunati (PDT) como candidatos que viabilizariam coligações no segundo turno da eleição.

Questionou a administração de Olívio Dutra e salientou a necessidade de a oposição oferecer mais do que solução eleitoral para o Estado. “Não acredito ser possível retomar o caminho do desenvolvimento no Rio Grande do Sul com a deterioração da estrutura social, sem um processo autônomo de promoção da economia, sem recursos e só com as frases deixadas pelo PT como herança política”, frisou.

Nacionalmente, o ex-governador identifica três candidaturas fortes para a sucessão presidencial: Luis Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PPS) - “que cresce como promessa de transformação”, declara - e um candidato do Palácio do Planalto. Britto se surpreendeu com o fato de o “calvário do presidente Fernando Henrique Cardoso” tenha rendido a Lula apenas 2% de aceitação nas pesquisas eleitorais, hoje estagnadas em 32%. Especificamente ele cita como exemplo de desacertos do Governo Fernando Henrique as denúncias contra os senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL) e Jader Barbalho (PMDB) e a crise energética brasileira.

Ele visualiza espaço para uma candidatura governamental e justifica que é nesse contexto que a indicação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), vem despontando. Prevê dificuldades para Fernando Henrique conciliar os interesses de PFL, PSDB e PPB e para o candidato governista driblar o custo eleitoral das escolhas feitas pelo presidente da República.

Britto alega que “concluída a reforma econômica do País, Fernando Henrique não pôde ou não quis promover o passo seguinte, que seria a reforma política e a ênfase no social, e não fortalecer o que o Congresso Nacional e os partidos têm de pior”. Ressalva, no entanto, que o momento atual é de afirmação dos projetos políticos e pessoais. “Cada partido fará o óbvio e cumprirá o manual, dizendo que é o mais forte e indo ao Interior para ampliar a base, até que se tenha clareza quanto às candidaturas, o que só ocorrerá em maio”.


IBGE confirma a desaceleração da indústria no RS
A produção industrial recuou 0,8% em agosto no Rio Grande do Sul em comparação com o mesmo período do ano passado, seguindo a trajetória de desaceleração que vem sendo observada com mais intensidade desde o segundo trimestre deste ano.
Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou ainda que entre janeiro e agosto as indústrias gaúchas acumularam queda de 0,1% na produção. Dentre os 12 estados e regiões pesquisadas, além do Rio Grande do Sul, apenas três apresentaram retração no acumulado do ano: Ceará (-5,1%), Bahia (-1,4%) e Região Nordeste (-1,4%).

Conforme a análise de técnicos do IBGE, o desempenho mensal negativo da indústria no Estado se deveu à antecipação do final da safra de fumo (segmento que caiu 94% no período) e à retração no setor de material elétrico e comunicações (-12,7%).
Em contrapartida, a mecânica foi destaque, com acréscimo de 11,6% na produção, graças à crescente demanda por tratores agrícolas devido à safra recorde no Estado. Ao lado da mecânica, o setor químico também registrou resultado positivo, impulsionado pela produção de óleo diesel.


Kuwait leva missão comercial ao Oriente
O embaixador do Kuwait no Brasil, Nasser Alsabeeh, esteve ontem no Palácio Piratini reunido com o governador Olívio Dutra e o secretário do Desenvolvimento, Zeca Moraes, para negociar a ida de uma missão comercial gaúcha ao Kuwait, Emirados Árabes e Arábia Saudita em janeiro de 2002.

A intenção do diplomata é diversificar a pauta de importações de produtos do Rio Grande do Sul, pois atualmente 95% dos embarques gaúchos são de carne de frango e derivados. Por outro lado, as exportações do Kuwait para o Estado estão 100% concentradas em petróleo e derivados.

Alsabeeh demostrou interesse em contatos com o setor metal-mecânico, a indústria calçadista e também em carne ovina. O diplomata, que permanece no Rio Grande do Sul até domingo, agendou contatos com a Farsul e a Fiergs e vai visitar empresas como Tramontina, Oderich, Doux Frangosul, Randon, Marcopolo, Azaléia e SCA.
Atualmente, o Estado é o terceiro maior exportador do Brasil para o Kuwait, com participação de 15% do total das vendas brasileiras. Em primeiro lugar está o Paraná, com 46%, seguido de Santa Catarina, com 19%. No primeiro semestre do ano as exportações gaúchas atingiram US$ 4,45 milhões para aquele mercado, o que representou crescimento de 113,64% sobre o mesmo período de 2000.

Zeca Moraes afirmou que o Estado vai estimular as empresas gaúchas a participarem da missão para o Kuwait, realizando um trabalho de divulgação das vantagens comerciais que o país oferece, além de mobilizar as empresas que já exportam a darem depoimentos sobre a experiência.

“É extremamente importante que o Rio Grande do Sul amplie suas exportações para novos mercados para não se tornar vulnerável às turbulências da economia mundial. Hoje, 40% das vendas externas gaúchas tem como destino os Estados Unidos e Argentina”, disse.

Apesar de ser um país de dimensões pequenas, o Kuwait ingressa num per íodo de grande prosperidade devido a exploração de suas jazidas de petróleo, que respondem por 10% das reservas mundiais. Quase metade de Produto Interno Bruto (PIB) do país é proveniente da atividade petrolífera.

A carência de água faz com que não seja possível desenvolver a atividade agrícola, o que cria grandes oportunidades para o Brasil na exportação de alimentos. “As empresas gaúchas que estão prospectando negócios nos Emirados Árabes, como é o caso de indústrias de calçados, estão tendo bons resultados”, destacou o secretário.


Crédito para cooperativas de eletrificação
As cooperativas de energia do Rio Grande do Sul estão reivindicando do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) uma linha de financiamento para expansão do sistema de eletrificação rural. “A expansão da luz rural é uma das principais preocupações do Governo Federal”, diz o presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), Egon Édio Hoerlle.

Ontem, ele assinou com o governador do Estado, Olívio Dutra, um repasse de R$ 11,3 milhões do Banrisul a sete cooperativas gaúchas. A verba foi captada pelo Banrisul junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e será usada na reposição de materiais de infra-estrutura das cooperativas.
A linha de financiamento pedida pela Fecoergs para a expansão do sistema de eletrificação rural faz parte do processo de reestruturação das cooperativas.

As cooperativas rurais possuem atualmente uma rede de 54 mil quilômetros ao longo de 320 municípios do Rio Grande do Sul, atendendo a quase um milhão de pessoas no Estado. A reestruturação do setor começou em 1999, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou a resolução 333, que obriga todas as cooperativas a se tornarem permissionárias do serviço público.

As permissionárias atuam sob normas mais rígidas do Governo Federal, e estão submetidas às tarifas e à fiscalização da Aneel. “Por um lado, é mais difícil trabalhar com a distribuição de acordo com a resolução. Mas ela garante a nossa atuação legítima no mercado”, disse o diretor-presidente da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai Ltda, João Alderi do Prado.

Mais de 170 cooperativas de todo o Brasil já ingressaram com os pedidos na Aneel para se tornarem permissionárias do serviço público, mas a Agência ainda não liberou nenhuma das propostas. Desde abril, a resolução 333/99 está suspensa na Justiça por um processo movido pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), entidade que representa as concessionárias de distribuição. A Abradee entende que a distribuição é exclusividade das concessionárias em suas áreas de atuação.

No Rio Grande do Sul todas as 16 cooperativas de eletrificação rural entraram com o pedido para se tornarem permissionárias. “Algumas cooperativas já entregaram todos os documentos e aguardam a solução do impasse para receberem a permissão da Aneel”, informou Prado. A resposta da 14º Vara Federal de Brasília sobre o processo é esperada ainda para este ano.

Enquanto esperam por uma solução da Justiça para o impasse sobre a distribuição, as cooperativas diversificam as suas atividades e investem na geração de energia. “A legislação brasileira para a geração é muito mais simples do que a para distribuição”, disse o presidente da Creral, uma das dez cooperativas que já produz energia com Pequena Central Hidrelétrica (PCH).

A geração por parte das cooperativas ainda é pequena. Dos 220 megawatts necessários para abastecer as 187 mil propriedades rurais da Fecoergs, apenas 13,3 MW são gerados por PCHs próprias. “Em 10 anos, pretendemos gerar 150 MW com PCHs”, afirmou o presidente da Fecoergs.


Diminui o consumo de energia no RS
O crescimento no consumo de energia elétrica no Rio Grande do Sul será inferior neste ano, na comparação com 2000. A previsão é da secretária de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Rousseff. A desaceleração industrial e a racionalização estão entre os motivos da queda do consumo de energia. “Em 1999, o consumo industrial de energia elétrica aumentou 6%. Em 2000, o crescimento foi de 12%. Neste ano, a indústria não está atingindo esses níveis de expansão”, diz Dilma.

No ano passado, houve um crescimento de 8% no consumo em relação a 1999. Nos últimos dois meses, a população tem consumido, em média, 7% a menos do que no ano passado, conforme o recomendado pelo Operador Nacional do Sistema no início da crise de energia.


Alfandegamento ainda não ajudou o porto de Estrela
Mais de um ano depois de alfandegado (setembro de 2000), o terminal fluvial de Estrela ainda não é utilizado pelas indústrias exportadoras das regiões do Vale do Taquarí, do Rio Pardo e da Serra gaúcha, que ocupam, anualmente, cerca de 30 mil contêineres para exportação, e que, em tese, seriam as maiores beneficiadas pela possibilidade do uso do modal hidroviário.

Antes, a falta do alfandegamento do porto era um forte argumento dos donos das cargas para a não utilização da hidrovia. Agora, os exportadores reclamam dos altos custos dos fretes, da falta de embarcações e da falta de confiabilidade do setor para justificar a sua ausência da hidrovia.

“Foram quase dois anos de luta para conseguir o alfadegamento que, até agora, resultou em absolutamente nada em movimentação de cargas”, disse o engenheiro Homero Molina, chefe do departamento de engenharia e operações do porto de Estrela.

Dos cerca de 30 mil contêineres anuais, entre o fumo, frangos, sucos, cutelaria, móveis, couro, produtos da indústria metal-mecânica fabricados naquelas regiões, presume-se que 5 mil deles poderiam utilizar a hidrovia até Rio Grande, para os quais o porto de Estrela já possui infra-estrutura física e de equipamentos para a movimentação dessas cargas.

Enquanto os exportadores têm seus argumentos, os empresários do transporte hidroviário reclamam da falta de compromisso dos donos das cargas que, por questões culturais ou de custos dos fretes, ainda preferem a rodovia.
“A questão é muito complexa. Não existe, atualmente, parâmetro de competitividade entre a rodovia e a hidrovia. A situação de Estrela, assim como de muitos outros portos de interior no País, está evidenciando a política de transporte nacional que, ao arrepio da lei, em muitos casos, privilegia a rodovia com o abandono de sua fiscalização. Isso também dá ao modal rodoviário muitos pontos de vantagem competitiva no mercado consumidor”, disse Molina.

Enquanto a hidrovia é controlada e fiscalizada pela Marinha, com sua rígida doutrina militar, a rodovia continua à parte da fiscalização. A começar pelo abuso de peso dos caminhões que, não raro, trafegam com carga muito superior a permitida pela pista de rolamento ou pela estrutura do veículo. Se, apenas neste caso, a lei fosse cumprida, com a fiscalização através de balanças, a rodovia teria, forçosamente, um frete mais caro. Já na hidrovia, a fiscalização não permite, por exemplo, que uma embarcação viaje sem uma das lâmpadas de sinalização.

E quando um contêiner viaja pela hidrovia até Rio Grande é obrigado a operar primeiro no terminal conteineiro privado do complexo portuário, pela simples razão do porto público não possuir equipamento para retirá-lo da barcaça. Se quiser operar no terminal público terá de viajar por caminhão desde o tecon privado até o porto novo.
“Acho que ainda demora uns 10 anos para que a hidrovia entre na pauta dos donos das cargas. Pagamos, agora, pela falta de credibilidade provocada pelo abandono do modal nas últimas décadas, que não teve incentivo de políticas públicas, que foi esquecido pelos donos das cargas e pelos próprios operadores dos serviços de oferta de embarcações”.

Na última greve dos caminhoneiros, diversos exportadores das regiões próximas procuraram o porto de Estrela na tentativa de transferir suas mercadorias até Rio Grande via hidroviária. “A resposta que demos foi óbvia. A hidrovia não tem a oferta de veículos como tem a rodovia. Não tínhamos como disponibilizar, de uma hora para outra, as possibilidades de transferências pela hidrovia. Para que ela se torne um modal competitivo, é necessário um comprometimento mútuo entre os donos das cargas e os operadores hidroviários”, observou Molina.

O chefe do departamento de engenharia e operações do porto de Estrela salientou as ações que o Governo Federal está executando para disciplinar o transporte brasileiro. A regulamentação dos OTMs (Operadores de Transporte Multimodal) e a lei do seguro, que prevê uma única apólice para a transferência em multimodalidade são exemplos desta ação.

Além da hidrovia, o terminal de Estrela também oferece a característica de uma plataforma logística, com invejável localização estratégica, reunindo a ferrovia, desde o Estado de São Paulo, e a rodovia, no pleno exercício da intermodalidade. Hoje, toda essa estrutura tem sido aproveitada apenas com a chegada do milho e do trigo, do Paraná, que vêm por trem para atender consumidores gaúchos.

As possibilidade de oferta de Estrela, no entanto, são bem maiores. Afora todas as transferências até Rio Grande, Estrela ainda poderia movimentar o arroz e o calcário uruguaio para o mercado paulista e o açúcar paulista para o mercado uruguaio. Esses produtos, tanto na ida como na vinda, poderiam utilizar mais de 700 quilômetros de hidrovia, entre Estrela e o terminal de Santa Vitória do Palmar, na Lagoa Mirim, seguindo a seus mercados consumidores pela ferrovia ou rodovia.

Agora, o Governo Federal, que administra aquele terminal através da Administração das Hidrovias do Sul, deve iniciar a dragagem do local, permitindo o acesso ao porto de Santa Vitória. Assim, as cargas uruguaias, de ida ou de volta, poderão viajar pela rodovia até Santa Vitória do Palmar, utilizar a hidrovia, via lagoa Mirim e lagoa dos Patos, até Estrela e continuar viagem, via ferrovia, até São Paulo, atendendo ainda os portos intermediários do percurso, como Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.


Colunistas

NOMES & NOTAS

Contraponto
O presidente da Federasul, Humberto Ruga, se diz alarmado com o descaso do Governo estadual com as invasões de propriedades. Na reunião da semana passada, ele já reclamava da invasão das instalações da Parmalat em Passo Fundo. Na de ontem, ele citou as invasões de propriedades rurais perpetradas pelo MST, que são flagrantemente ilegais. “Nada pode estar acima da lei”, exclamou. “Imaginem se a nossa entidade, que é contrária a aumentos de impostos, liderar uma campanha de desobediência civil contra o pagamento de impostos. Seria o caos”.

Cultura gaúcha
O Grupo Gerdau foi homenageado ontem pela Federasul pela passagem de seu centenário. Humberto Ruga referiu-se à coincidência de o complexo siderúrgico ser dirigido por uma direção executiva integrada por acionistas que são administradores. O presidente do Grupo, Jorge Gerdau Johannpeter, disse na ocasião que as atividades do conglomerado começaram pela produção de pregos e se estendeu pelo País a partir de Santa Catarina e Paraná. Johannpeter assinalou que tem orgulho de difundir pelo mundo os fundamentos da cultura gaúcha, baseado na ética, no respeito ao ser humano e na obsessão de fazer tudo da melhor forma.

Meio ambiente
Na semana que vem o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente, secretário Cláudio Langone, estará no Rio de Janeiro para participar do Foro de ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o meio ambiente (PNUMA). O encontro é preparatório para cúpula mundial sobre o desenvolvimento sustentável.

Saúde bucal
A Associação Brasileira de Odontologia está veiculando uma campanha para esclarecer a população sobre as causas e sintomas dos diversos tipos de doenças da boca, Particularmente, a entidade chama a atenção para a higiene bucal. Com 60 dias de duração a promoção abrangerá inicialmente as cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Um segmento de risco, na avaliação da entidade, é o dos adolescentes, pois seus dentes estão na fase de amadurecimento e, pela perda do acompanhamento diário dos pais e da mudança de hábitos, correm maiores riscos de contrairem doenças bucais.

Marketing em ação
Produto da iniciativa de empresas do setor de Tecnologia de Informação, a terceira@terça, promovida anteontem na Microcervejaria Dado Bier, é um evento que alia confraternização a negócios. O presidente da AJE de Porto Alegre, Renato Turk Faria, lembra que uma das principais preocupações do jovem empresário é conquistar clientes. Um evento dessa natureza colabora justamente para formar uma rede de contatos. “É muito fácil receber e distribuir cartões de visitas”, diz o empresário. “A parti daí pode-se gerar negócios para as empresas”.

Mercado americano
As previsões sobre o impacto do atentado terrorista na economia americana ainda não passam de especulações. O que se espera é a desaceleração da economia desse país. Com isto, pode haver até um aumento das barreiras não-tarifárias e tarifárias para exportar para aquele mercado. Em razão do Nafta, deverá haver expansão das empresas americanas, não mais a partir de ações independentes, mas com a construção de joint ventures, que é um formato de divisão de riscos e aceleração de sinergias.

América
Com esse enfoque, a Maurênio Stortti Consultores Associados e a Amcham Porto Alegre montaram um programa para esclarecer as empresas gaúchas sobre como negociar nos Estados Unidos no atual contexto econômico. Dirigido aos setores calçadista, moveleiro, siderúrgico e fumageiro ministrará um curso de 13 módulos, com início em 23 de outubro e participação de especialistas em negociação da Springer Carrier, Dell Computer, Coca-Cola, Cotia Trading, KPMG Auditores Independentes e Banco Santander.

MasterMarca
A John Deere Brasil foi eleita uma das MasterMarcas - 2001 pela pesquisa nacional MasterCana, promovida pelo Jornal da Cana, de Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo. O prêmio é dirigido ao mercado sucroalcooleiro do Brasil, evidenciando as marcas preferidas pelos produtores.

No dia-a-dia
Será conhecida hoje a equipe vencedora do I Torneio Nacional Bancos em Ação - Citibank, promovido pela Junior Achievement. Participaram da disputa 29 equipes, dez das quais selecionadas para a final.

A Oktoberfest e a Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Santa Cruz do Sul encerraram-se registrando a presença de 457 mil visitantes e o consumo de 247 mil litros de chope e 201 toneladas de alimentos.

A Sisnema está divulgando os produtos Metaframe da Citrix. São três alternativas com diferentes recursos tecnológicos. O produto permite o acesso a multiusuários em um mesmo computador podendo ser controlado remotamente ou por linha telefônica.

O Arcebispo Metropolitano, Dom Dadeus Grings, preside hoje a missa comemorativa dos 198 anos de fundação da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

O PGQP completou nove anos de atividade com adesão de 5,2 mil organizações e 902 mil pessoas envolvidas com o programa, por uma rede de 35 comitês regionais e 34 setoriais.

A CPI do Leite da Assembléia Legislativa convocou os presidentes da Fetag e da Farsul para participarem da reunião que ocorrerá na próxima quarta-feira.


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10/18/2001


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