Fernando Henrique lança Programa Bolsa-Escola em Capão Bonito
Governador Geraldo Alckmin prestigia o lançamento
Governador Geraldo Alckmin prestigia o lançamento O presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, lançaram nesta segunda-feira, dia 25, o Programa Bolsa-Escola do Governo Federal , em Capão Bonito, região do Vale do Ribeira, uma das mais carentes do Estado. O governador Geraldo Alckmin participou da cerimônia. O Bolsa-Escola, programa do Ministério da Educação, é dirigido às famílias com crianças matriculadas no ensino fundamental, entre seis e 15 anos de idade. Cada família tem direito a receber R$ 15 por criança, até o máximo de três filhos, totalizando R$ 45. O Programa vai beneficiar 11 milhões de crianças e 5,8 milhões de famílias em todo o Brasil. Por meio de cartões magnéticos, as mães poderão efetuar a retirada mensal do benefício nas agências da Caixa Econômica Federal (CEF), casas lotéricas ou terminais da CEF (Caixa Aqui). Capão Bonito foi o primeiro município a homologar o termo de adesão ao Programa Bolsa-Escola e, por isso, foi escolhido para ser o primeiro a receber os cartões. Um total de 1.436 famílias responsáveis por 2.577 crianças receberá o Bolsa-Escola, totalizando recursos de R$ 38.655. No Estado de São Paulo o programa deve beneficiar 441 mil famílias, o que corresponde a cerca de 806 mil crianças e adolescentes. Serão repassados R$ 12 milhões pelo Governo Federal. Durante a cerimônia, o presidente da Caixa Econômica Federal, Emílio Carrazai, entregou os primeiros cartões eletrônicos para as mães Maria Regina Viana, Joseti Araújo Teixeira, Rosa Brás da Silva e Altina Maria da Costa, que poderão retirar o dinheiro no banco imediatamente. Alckmin lembrou que o Bolsa-Escola teve início em 1995, em Campinas, na gestão do então prefeito Magalhães Teixeira, e elogiou o Governo Federal por estender o Programa a todo o País. “É uma honra para São Paulo que o Programa se inicie em nosso Estado. Eu, como médico, comparo esse Programa a uma vacina tríplice, porque combate a pobreza, o trabalho infantil e a baixa escolaridade”, disse. O presidente Fernando Henrique Cardoso também fez uma referência ao prefeito Magalhães Teixeira, citando que foi esboçado em sua gestão. “Como foi um programa que deu certo, o Governo Federal ampliou e agora está implantando em todo o País”. Fernando Henrique elogiou o ministro Paulo Renato pelo trabalho desenvolvido em benefício da educação. “Em educação Paulo Renato é símbolo do Brasil. Ele fez o que ninguém fez”, enfatizou. Endossando o discurso do presidente, o ministro da Educação disse que o Programa termina definitivamente com a idéia de alguns que afirmam que o Governo não se preocupa com a educação no Brasil. “O lema deste Governo é dar educação de qualidade para todos e principalmente para os pobres, porque os ricos já tem acesso a boa educação”. Satisfeito por sua cidade ter sido a escolhida para o lançamento do Bolsa-Escola, o prefeito de Capão Bonito, Roberto Tamura, disse que hoje o município não tem criança fora da escola. “Graças as medidas tomadas pelo governo do PSDB a situação de Capão Bonito está ótima. E hoje contamos até com uma frota de microônibus para buscar as crianças na zona rural”. Criação do Programa O Programa Bolsa-Escola surgiu do programa Garantia de Renda Mínima, uma parceria entre o Governo Federal e os municípios com menor renda. Esse programa foi criado em Campinas, em 1995, e efetivamente executado a partir de abril de 1999, em alguns municípios. Em dois anos de funcionamento, o Programa foi aperfeiçoado e lançado agora pelo Governo Federal, dirigido às famílias de menor renda de todos os municípios brasileiros. Neste período, já atendeu 2,8 milhões de crianças e adolescentes, em quase 1.400 municípios. Pelo antigo sistema, o Governo Federal contribuía com 50% dos recursos. Já pelo programa lançado hoje, o Governo Federal é responsável por 100% do valor destinado às famílias beneficiadas, e terá condições de atender toda a população alvo na totalidade dos municípios do País. A faixa etária das crianças e jovens atendidas será de 6 a 15 anos, incluindo 11 milhões de crianças que vivem em famílias com renda de meio salário mínimo mensal per capta. P
06/25/2001
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