Flexa Ribeiro diz que o atendimento à saúde no Pará é deficiente
Em pronunciamento nesta terça-feira (7), o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse que o Pará não tem o que comemorar no Dia Mundial da Saúde, celebrado anualmente nesta data, tendo em vista a oferta deficiente de serviços hospitalares à população da capital e do interior do estado, além das dificuldades vividas pelos médicos da rede pública, que não dispõem de recursos mínimos para exercer a profissão.
Citando matérias publicadas pela imprensa local, Flexa Ribeiro disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) impõe uma rotina de humilhações aos usuários da rede pública, cuja estrutura de atendimento piora de forma acentuada desde 2008, comprometendo a saúde dos moradores de regiões isoladas, a exemplo da Ilha de Marajó, que muitas vezes viajam 12 horas de barco em busca de assistência médica em Belém.
Flexa Ribeiro disse ainda que a população vem sofrendo com o aumento dos casos de dengue e que até o presente momento "nada foi feito" pelo governo estadual em relação às mortes de recém-nascidos ocorridas no Hospital da Santa Casa, na capital do estado, em 2008. O senador assinalou que os repasses feitos pelo governo aos municípios para o atendimento à saúde foram reduzidos para R$ 10 milhões em 2007, contra os R$ 40 milhões registrados em 2006.
O senador pelo Pará afirmou ainda que os usuários da rede pública de saúde sofrem com a existência de hospitais inacabados ou que funcionam de forma precária em diversas regiões do estado.
- O governador Simão Jatene entregou o Hospital Regional de Breves com 65% das obras concluídas. Passados dois anos, o novo governo nada fez para concluir a obra. O Hospital Regional de Tailândia, já foi concluído e até hoje o governo do PT não o coloca em funcionamento. O Hospital Regional de Santarém ficou um ano e oito meses parado - lamentou.
07/04/2009
Agência Senado
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