FOGAÇA DESTACA LIDERANÇA DO BRASIL NA AMÉRICA LATINA
Para o senador, a reunião, coordenada por Fernando Henrique Cardoso, traz ao presidente brasileiro uma notoriedade internacional inédita como chefe de estado.
- Fernando Henrique demonstra, claramente, ter consciência perfeita dos passos necessários para que a América Latina e o Brasil possam enfrentar a instalação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) em igualdade de condições, com força para negociar - avaliou.
Fogaça recordou os últimos dois séculos de história da América do Sul, mencionando os breves períodos de conflito. Para ele, há muito mais elementos de unidade do que de separação. No entanto, a integração latino-americana só estaria sendo possível por conta dos esforços para a aproximação de Brasil e Argentina, empreendidos desde os governos de José Sarney e Raúl Alfonsín, em meados dos anos 80, retomando a idéia lançada pelo chanceler Oswaldo Aranha, pouco antes da 2ª Guerra Mundial.
A união dos dois países sul-americanos estaria reproduzindo o processo ocorrido na Europa, onde o estreitamento das relações da França e da Alemanha, há 40 anos, produziu o engajamento de outros países e resultou no surgimento da União Européia, que terá moeda única a partir de 2002.
05/09/2000
Agência Senado
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