FRANCELINO ESPERA QUE ACM NEGOCIE SALÁRIO MÍNIMO DIGNO
Francelino disse não estar preocupado com as discussões em torno do teto máximo salarial para os servidores, mas sim com a definição do salário mínimo, cujo valor deve indicar que o país "vai caminhar para uma melhoria de distribuição de renda". Ele reafirmou também a disposição do PFL, do qual é vice-presidente, de manter a proposta de elevar o mínimo para US$ 100,00 ou seja, algo entre R$ 177,00 e R$ 180,00.
Francelino Pereira afirmou que a discussão sobre a fixação do teto máximo e o salário mínimo está "politizada", acrescentando que a diferença entre os dois rendimentos hoje no país "é imenso".
- Tomando-se como referência o menor salário, que é o mínimo, de R$136,00, e o maior, que é o do presidente da República, atualmente R$ 8 mil, a defasagem entre o menor e o maior corresponde a quase 60 vezes - comentou, acrescentando que em países europeus, como na Alemanha e nos países nórdicos, essa diferença não passa de oito.
Francelino Pereira disse ainda que, como a economia nacional não apresentou índices de crescimento, a solução para reduzir a "enorme distância" entre o mínimo e o máximo, é a concessão de reajuste "máximo para o mínimo e o mínimo para o máximo", diminuindo, assim, a diferença entre o piso e o teto salarial.
02/03/2000
Agência Senado
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