Futuro embaixador no Paraguai defende valorização de comunidades na fronteira



A CRE aprovou também a indicação do diplomata José Eduardo Martins Felício para embaixador do Brasil no Paraguai. Em resposta aos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC), Roberto Requião (PMDB-PR) e Jorge Viana, Felício defendeu um trabalho de valorização das comunidades na fronteira entre os dois países para combater os problemas de criminalidade.
Para o diplomata, não adianta olhar as questões da fronteira apenas sob aspectos de segurança, se não houver uma visão abrangente de desenvolvimento integrado da área.
Questionado por Cristovam Buarque, Felício reconheceu que as relações Brasil-Paraguai têm uma "carga emocional" vinda da guerra da Tríplice Aliança, de 1864 a 1870, mas que, hoje, os dois países compartilham a visão de "não ficar reféns do passado e olhar o futuro".
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, fará visita ao Brasil na próxima segunda-feira (30), a convite da presidente Dilma Rousseff.
Cuba
Felício, que foi embaixador do Brasil em Cuba, respondeu a perguntas do senador Aloysio Nunes sobre o projeto de ampliação do porto de Mariel, situado a cerca de 45 quilômetros de Havana e que deverá ser a principal porta de entrada e saída do comércio exterior cubano. O Brasil, informou, ajuda Cuba no projeto, o mais importante investimento que se desenvolve na ilha.
O diplomata concordou com a análise do senador de que a Zona Especial de Desenvolvimento que o presidente Raúl Castro pretende implantar em Mariel se assemelha a projetos implantados na China pelo líder político do país na década de 1980, Deng Xiaoping.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, nesta quinta-feira (26), a indicação do diplomata José Eduardo Martins Felício para embaixador do Brasil no Paraguai. Em resposta aos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC), Roberto Requião (PMDB-PR) e Jorge Viana, Felício defendeu um trabalho de valorização das comunidades na fronteira entre os dois países para combater os problemas de criminalidade.

Para o diplomata, não adianta olhar as questões da fronteira apenas sob aspectos de segurança, se não houver uma visão abrangente de desenvolvimento integrado da área.

Questionado por Cristovam Buarque, Felício reconheceu que as relações Brasil-Paraguai têm uma "carga emocional" vinda da guerra da Tríplice Aliança, de 1864 a 1870, mas que, hoje, os dois países compartilham a visão de "não ficar reféns do passado e olhar o futuro".

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, fará visita ao Brasil na próxima segunda-feira (30), a convite da presidente Dilma Rousseff.

Cuba

Felício, que foi embaixador do Brasil em Cuba, respondeu a perguntas do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sobre o projeto de ampliação do porto de Mariel, situado a cerca de 45 quilômetros de Havana e que deverá ser a principal porta de entrada e saída do comércio exterior cubano. O Brasil, informou, ajuda Cuba no projeto, o mais importante investimento que se desenvolve na ilha.

O diplomata concordou com a análise do senador de que a Zona Especial de Desenvolvimento que o presidente Raúl Castro pretende implantar em Mariel se assemelha a projetos implantados na China pelo líder político do país na década de 1980, Deng Xiaoping.



26/09/2013

Agência Senado


Artigos Relacionados


Roraima quer valorização cultural na tríplice fronteira

APROVADO EMBAIXADOR PARA O PARAGUAI

Combate às drogas requer políticas transversais e valorização das comunidades terapêuticas, diz Ana Amélia

Militares permanecem na fronteira com o Paraguai por mais 30 dias

Comissão discute transporte rodoviário na fronteira com o Paraguai

Comunidades da Floresta Nacional do Bom Futuro farão curso ambiental