Garibaldi anuncia calendário de audiências públicas



O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), anunciou, nesta terça-feira (19), o calendário de audiências públicas da comissão já aprovadas para os meses de maio, junho e julho. Em seguida, aprovou requerimento do senador Romero Jucá (PMDB-RR) solicitando audiência pública para debater o impacto de decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de estabelecer regime de liberdade tarifária para as empresas aéreas nacionais e internacionais na operação de vôos para o Exterior.

Até o final de maio, mais três audiências públicas deverão ser realizadas pela comissão. Na próxima terça-feira (26), o debate será em torno do projeto de lei da Câmara (PLC 06/09) que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Um dia depois (27), a CAE discute aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) junto com outras comissões e com a presença do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Por fim, na próxima quinta-feira (28), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, vai participar de audiência pública proposta pela Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade.

Mais quatro audiências públicas já estão marcadas para o mês de junho. A primeira delas acontece no dia 2 e gira em torno do crédito prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Dois dias depois, o debate deverá estar voltado para a suposta concentração econômica na área da citricultura brasileira. Henrique Meirelles poderá voltar à CAE no dia nove para debater os fundamentos e a execução da política monetária. A última audiência pública de junho será a mais extensa, reunindo cinco temas: liberação de R$ 100 bilhões pelo Tesouro Nacional para ampliação da capacidade de empréstimo do BNDES; destinação de R$ 20 bilhões pelo BNDES para a Petrobras e o plano de negócios da companhia para o período 2009-2013; a desvalorização da moeda brasileira; a situação da economia brasileira em meio à crise financeira mundial; e os efeitos da redução do IPI sobre a arrecadação de estados e municípios.

Para julho, já foram anunciadas duas audiências públicas: política habitacional brasileira (dia sete) e sistemática de formação de preços dos combustíveis (dia nove).

Em relação a requerimentos, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) conseguiu aprovar a inclusão de mais três convidados para a audiência pública destinada a discutir mudanças na remuneração da caderneta de poupança. Tanto ele quanto o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) aproveitaram para fazer críticas à decisão do governo de tributar as cadernetas de poupança com saldo superior a R$ 50 mil. Embora a medida atinja só 1% dos poupadores, afeta 41% do saldo das aplicações.

- O Congresso precisa estar pronto para apresentar sugestões para proteger a poupança do trabalhador brasileiro quando o governo encaminhar essa mudança por meio de projeto de lei ou de medida provisória - comentou Flexa Ribeiro.

Em vez de tributar a poupança, o governo deveria, na avaliação de Antonio Carlos Júnior, ter ampliado a tributação da renda fixa.

- O governo poderia alterar as alíquotas dos fundos por decreto, e tinha apoio do Banco Central para isso, mas resolveu buscar um caminho mais tortuoso - lamentou o representante da Bahia.



19/05/2009

Agência Senado


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