Garibaldi defende divisão equânime dos postos da CPI



O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), defendeu, ao chegar ao Congresso Nacional na tarde desta terça-feira (12), a "divisão equânime" dos postos de direção da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará o uso dos cartões corporativos.

- Deveria haver um acordo para que os postos de direção da CPI fossem repartidos igualmente. O governo aponta o presidente e a oposição aponta o relator ou vice-versa - disse Garibaldi.

O presidente do Senado disse que solicitou ao líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que levasse esse apelo ao comando do governo ou ao próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O impasse acerca da indicação de presidente e relator da comissão fez com que os líderes da oposição anunciassem que obstruirão os trabalhos no Senado logo após a votação das matérias acordadas na reunião de líderes realizadas na manhã desta terça-feira. A oposição considera inaceitável que os partidos da base do governo indiquem os dois postos de direção.

Garibaldi afirmou que respeita a decisão da oposição, mas que fará o que estiver a seu alcance para garantir que as discussões sobre a instalação da CPMI dos cartões corporativos não paralisem os trabalhos do Senado.

- A CPI é importante, é uma exigência da sociedade, mas não podemos ficar parados na expectativa de que a oposição componha com o governo para que possamos funcionar - disse.

Na reunião desta terça-feira, houve consenso em relação à votação de três matérias: o projeto de resolução que trata do afastamento preventivo dos cargos de corregedor do Senado, membro da Mesa, presidente de comissão e membro do Conselho de Ética de senador que responda a processo por quebra de decoro parlamentar (PRS 37/07); um acordo internacional do Brasil com Gana sobre serviços aéreos (PDS 221/07); e o projeto que desobriga a União a recorrer a instâncias superiores em todos os processos em que for ré (PLC 6/05).



12/02/2008

Agência Senado


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