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- Tião me disse que é candidato de forma irreversível. Assim como eu, ele foi indicado candidato por sua bancada. Por isso, não vemos razão para retirada de nossos nomes - afirmou.

Garibaldi ponderou que foi indicado candidato pela bancada do PMDB no Senado e, para "qualquer mudança de posição", ele tem de ser ouvido.

Conforme informações da imprensa, o senador José Sarney (PMDB-AP) estaria agora disposto a aceitar indicação para concorrer à Presidência do Senado. Questionado sobre isso, Garibaldi Alves informou que não tratou desse assunto com Sarney na conversa que teve com o parlamentar por telefone na segunda-feira (12), pois ele estaria gripado.

Encontro com Renan

Mais tarde, Garibaldi teve um encontro com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no gabinete da liderança do PMDB. Na ocasião, conforme relato do próprio Garibaldi, Renan informou que pretende disputar a liderança da bancada do partido no Senado e, para isso, já contaria com os votos necessários. Questionado por repórteres se Renan lhe teria informado sobre a disposição do senador José Sarney (PMDB-AP) de se candidatar à Presidência da Casa, Garibaldi afirmou que o próprio Renan não teria conseguido falar com o senador pelo Amapá, por causa de sua gripe.

Garibaldi ponderou ainda que não pretende assinar nota junto com o senador Tião Viana para reafirmar as candidaturas lançadas.

- Vou conversar com ele, mas não vejo necessidade de um documento - disse.

Eli Teixeira / Agência Senado

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