GILVAM BORGES FAZ APELO POR ECOTURISMO BRASILEIRO
O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) fez um apelo nesta terça-feira (dia 17) ao governo federal para que invista na instituição de políticas e projetos de incremento ao turismo ecológico na Região Norte. "Dos setores que compõem a economia nacional, o turismo é o que retorna os valores investidos num menor prazo e, ainda, um dos maiores geradores de emprego", justificou o senador.Para Gilvam, num momento em que o Brasil luta contra o desemprego, nada mais conveniente que o governo aplique os recursos orçamentários em atividades que, como o turismo, sejam capazes de gerar um grande número de empregos diretos e indiretos. "Nesse cenário, investimentos no turismo ecológico parecem ser, a meu ver, a melhor alternativa a curto prazo para o nosso país", afirmou.Em aparte, o senador Bernardo Cabral (PFL-AM) disse que o Brasil é um país de paradoxos e que se o senador Gilvam Borges estivesse falando sobre escutas clandestinas e contas no exterior, certamente estaria sendo ouvido em silêncio e no dia seguinte teria grande repercussão na mídia. Segundo o senador amazonense, Gilvam fala sobre coisas da maior importância para o país, pois trata da "indústria sem chaminé", ou a indústria do ecoturismo. Para Cabral, o turismo poderá ser um grande captador de divisas e constitui tema altamente relevante.Gilvam Borges chamou de "má conduta" a divulgação pela imprensa das denúncias envolvendo ministros de Estado e o presidente da República. "Não podemos ficar de fofocas no momento em que se discutem reformas importantes para o país", observou o senador. Na opinião de Gilvam, a oposição está utilizando o episódio como palco político para poder alimentar discursos. O senador fez ainda um outro apelo aos "blasfemadores e aos fofoqueiros de plantão para que voltem sua atenção para os problemas do país".O senador Ademir Andrade (PSB-PA), em aparte, lembrou que, se a oposição quisesse utilizar o material que originou as denúncias, teria usado durante as eleições, pois candidatos de oposição foram procurados para isso. "Quem está fazendo fofoca agora é o governo e quem procurou a imprensa para divulgar os documentos e as fitas não foi a oposição. Mas, após a publicação dos documentos e da transcrição das fitas, a oposição tem a obrigação de investigar e apurar a verdade", afirmou Ademir.O senador Paulo Guerra (PMDB-AP) apoiou Gilvam Borges e destacou a importância de investimentos em infra-estrutura para viabilizar o ecoturismo. Guerra lembrou da antiga reivindicação de recursos para a pavimentação da BR-156, que, além do turismo, permitirá um maior intercâmbio comercial entre o Amapá, as Guianas e a Europa.
17/11/1998
Agência Senado
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