Governo descarta reajuste para técnicos-científicos este ano



Governo descarta reajuste para técnicos-científicos este ano Os mais de 7.500 técnicos-científicos gaúchos terão seus salários reajustados somente no próximo ano e em patamares inferiores aos 52,15% que reivindicam. Conforme declarações do líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan, e do secretário da Administração e dos Recursos Humanos, Marco Maia, a correção inicialmente prevista para 2001 será adiada, devido às dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado. Eles argumentam que a Secretaria da Fazenda contava com os depósitos judiciais referentes a ações tributárias para reforçar o caixa e custear os aumentos. “A decisão da Assembléia de impedir o ingresso dos cerca de R$ 100 milhões de depósitos tributários nos cofres públicos seguramente influiu, pois a partir daí o secretário da Fazenda, Arno Augustin, começou a falar em atraso dos salários”, afirmou Pavan. De acordo com Maia, “o Governo irá conceder reajuste em 2002, mas a proposta de 52,15% inviabiliza a negociação e o índice não chegará aos 25% concedidos ao magistério”. Nesta semana, ele terá encontro com o líder do Governo para tentar reestabelecer o debate com o Sindicato dos Técnicos-Científicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs). Maia admite que as reuniões oficiais foram suspensas há mais de 30 dias, mas garante que manteve conversas habituais com o sindicato e diz estranhar o fato de o Sintergs ter reivindicado a interferência do Legislativo. A disposição do Executivo é retomar as discussões sobre o calendário e a repercussão financeira do pagamento das promoções atrasadas de 1994 e 1995, e sobre a realização de concurso público para repor as vagas abertas em função de aposentadoria, especialmente nas áreas da assistência social, veterinária e da saúde. Conforme dados do Sintergs, 51% do quadro de nível superior está inativo, correspondendo a 3.827 servidores. A presidente da entidade, Nadja de Paula, aponta maior carência nas secretarias da Saúde, Agricultura e de Obras, onde estariam faltando engenheiros. Pelos cálculos do sindicato, há 3.677 técnicos-científicos atuando no Estado. As informações sobre a média salarial da categoria são divergentes. A Secretaria da Administração apura o valor de R$ 2,6 mil, soma do piso e das vantagens. O Sintergs indica R$ 1.401,12, resultado das quatro faixas salariais. Nadja reclama que dos 7.504 técnicos-científicos só 1.118 estatutários concorrem às promoções, que acrescentam em torno de R$ 50 às remunerações mensais. “Aproximadamente 90% da categoria recebe o básico de R$ 1.302,15 até a aposentadoria e do total de 1.118 habilitados às promoções, só 269 técnicos receberam o valor de 1993, que não é retroativo”, ressaltou. A reversão desse quadro, salienta a presidente do Sintergs, depende da criação de plano de carreira para os antigos celetistas, que assumiram a condição de estáveis por força da Constituição de 1988, porém não têm direito a promoções. Cooperativismo se une para salvar a Centralsul Hermes Zanetti ficou conhecido no Rio Grande do Sul como líder das greves do magistério, em 1979. Era um coloninho de cabelo espigado que desafiava a pax do regime militar e levava milhares de professores para a rua, em protesto contra os baixos salários e as más condições de ensino. Três anos depois, os professores o elegeram deputado federal pelo PMDB, mas ele teve muitos votos na região da colonização italiana, onde os Zanetti vivem há cinco gerações. “Nasci em Veranópolis e passava as férias na casa do meu avô, em Tuiuti ajudando a colher uvas”. Quando o governo, em nome do Plano Cruzado, congelou os preços, o deputado Zanetti saiu em defesa dos produtores de uva e vinho. “Numa festa, em Lajeadinho, fiquei sabendo que o setor estava quebrando por causa do congelamento. Como gosto de desafios, me compremeti a ajudar”. Há quem diga que ele chegou a dar um pontapé na porta do ministro Dilson Funaro, o todo poderoso “pai do Cruzado”. O certo é que o preço do vinho foi descongelado e Zanetti ganhou um eleitorado cativo, que o reelegeu no ano seguinte. Ele não se acomodou. No segundo mandato foi relator da lei do preço mínimo para o vinho e aproveitou que Pedro Simon, líder do PMDB gaúcho, estava no Ministério da Agricultura e obteve a regulamentação do transporte de vinho. “Me criei tomando vinho com polenta e salame no desjejum, tenho identificação com o setor”, brinca. Não foi por acaso, portanto, que o Conselho de Administração da Aurora, no sufoco de uma crise que parecia invencível, lembrou de Hermes Zanetti, em 1996. “O interventor do Banco do Brasil montou num porco, quando assumi como consultor”, lembra ele. Na verdade, a direção da cooperativa queria que Zanetti assumisse o comando, inclusive para tirar o interventor que antes de tudo visava os interesses do BB, o maior credor da cooperativa. “À noite, enchíamos uma camioneta com caixas de documentos e íamos para Caxias, para estudar a situação”, conta Zanetti . A dívida estava calculada, pelos bancos, em R$ 84 milhões. Zanetti chegou a consultar o jurista Paulo Brossard. “Se entrasse na Justiça, a dívida caía para uns R$ 50 milhões, mas nesse meio tempo a cooperativa ficava sem crédito e quebrava”. Ele optou pelo caminho político e foi a Brasilia. No 22º andar da sede do Banco do Brasil, tomando um “chá de banco” na ante-sala de um diretor, teve a idéia de ligar para o ex-governador Franco Montoro, de São Paulo, seu ex-colega do parlamento. “É uma tragédia aquilo lá, dr. Montoro e eu não consigo sequer ser recebido por um diretor do Banco do Brasil”, reclamou. Acabou falando com o presidente do banco e foi dramático: “É um problema muito sério, o Banco do Brasil está alimentando o ódio entre aquela gente, eles estão a ponto de matar, de incendiar a cooperativa...” Naquele momento, realmente, o clima era muito quente em Bento Gonçalves, sede da Aurora. Maior produtora de vinho do país, a empresa nos dez anos anteriores havia experimentado um crescimento espetacular, seus vinhos ganhavam prêmios internacionais, estava até exportando para os Estados Unidos. De repente, aparecia falida. Um projeto grandioso para expandir a área de sucos, inicialmente orçado em R$ 6 milhões, mas que na realidade enterrou mais de R$ 20 milhões, comprometeu a Aurora com os bancos e deu início à sua derrocada. Erros e supostas fraudes, que hoje são alvo de inquéritos em andamento no Ministério Público, completaram o quadro. Numa assembléia dos associados no final de 1995, a cooperativa foi considerada em “situação falimentar”: não tinha como pagar os bancos, nem os fornecedores, nem os associados (muitos já haviam entregues três safras de uva, sem receber nada). Houve gritos, choros e alguns mais inflamados falavam até em matar o presidente da cooperativa, José Alberici, que estava fora da cidade e era apontado como o principal culpado de tudo. “Minha principal preocupação quando assumi foi desarmar o ódio, olhar para a frente, uma atitude construtiva”, diz Zanetti. Antes de assumir, ele percorreu o interior do município reunindo os associados em quinze mini assembléias. Falava no dialeto da região e usava imagens da roça para se fazer entender: “Nós estamos com um caminhão atolado, se todos empurrarem na mesma direção ele sai, se cada um empurra para um lado ele vai atolar mais”, dizia para convencer os colonos a continuarem entregando suas uvas e esperarem sete anos pelos atrasados que a cooperativa lhes devia. Para justificar o corte de funcionários, explicava: “Se uma família tem três irmãos para alimentar os porcos, o dinheiro que o porco rende não alimenta os três”. Com a adesão dos associados, foi aos 14 bancos credores mostrar que se eles não apoiassem o reerguimento da cooperativa provavelmente não iam receber nada, pois os fiadores eram os próprios associados, cujo único patrimônio era a pequena propriedade de onde tiravam o sustento para a familia. Naquele momento, para cada real faturado, a cooperativa devia três. Outro argumento que Zanetti levou para a mesa do comitê de bancos foi colhido nas assembléias com os colonos: “Porque os bancos continuaram emprestando dinheiro quando já sabiam que a cooperativa estava sem condições de pagar?” Foram quase quatro anos de negociação, mas os bancos não cortaram o crédito e a dívida foi escalonada em 20 anos, em condições tão favoráveis que Zanetti prefere não revelar. “Tenho que elogiar a postura dos bancos, eles entenderam e ajudaram a salvar a cooperativa”, desconversa. Para equacionar a dívida, a Aurora foi dividida em duas empresas: uma detém a propriedade dos ativos operacionais e não operacionais (máquinas, prédios, marcas, etc) e a outra gere a produção e a comercialização de vinho. Para pagar a dívida a Aurora Ativos vai emitir debêntures que vencem ao longo de 20 anos. O acordo com os bancos está fechado e assinado, aguardando apenas a licença da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a emissão das debêntures. No início de 1996, quando Zanetti assumiu, a Aurora tinha 518 funcionários e faturava R$ 43 milhões por ano. Hoje tem 290 funcionários e seu faturamento no final deste ano provavelmente vai ultrapassar os R$ 100 milhões. Seus associados também diminuiram com a saída de cerca de 200 que não aceitaram receber em sete anos os pagamentos atrasados ou foram excluídos porque não cumpriram o compromisso de entregar a produção. Mas os 1.280 remanescentes entregaram este ano à cooperativa 46,5 milhões de quilos de uva.. Neste processo, o principal revés foi a perda das exportações do vinho Marcus James, que representavam US$ 12 milhões por ano. Ainda em crise, em 1998, a Aurora não teve cabernet sauvignon suficiente para atender o contrato. Tentou um draw back, para trazer da Argentina, mas os concorrentes protestaram, a licença demorou e os americanos detentores da marca nos Estados Unidos (no Brasil a marca é da Aurora) decidiram comprar o vinho direto da Argentina. O trabalho de Zanetti na Aurora injetou ânimo no meio cooperativista no Rio Grande do Sul, abalado desde os anos 80 por grandes fracassos que pareciam confirmar as teses da vulnerabilidade do sistema cooperativo no meio capitalista. O principal desses fracassos foi o “terremoto da Centralsul”, como diz Zanetti. A Centralsul, criada por 54 das maiores cooperativas de produção do Estado, era uma potência. Tinha fábrica de adubo, de agroquímicos, de óleo de soja, frota de barcos e caminhões. Em 1980 os folders de marketing descreviam a empresa como o “maior complexo agro-industrial de América Latina”. No auge, só perdia para a Varig no ranking dos maiores arrecadadores de ICMS. Já se passaram 19 anos e ainda não se sabe direito o que aconteceu. “Hoje o cooperativismo vive uma crise conceitual que decorre da quebra da Centralsul e enquanto não retirar esse fantasma da frente não vai recuperar a imagem”, diz Zanetti. Uma desvalorização imprevista da moeda, somada a contratos mal-feitos ou feitos com má fé afundou a empresa numa dívida cujo tamanho exato nunca foi apurado. “Nós já temos uma idéia, mas não posso falar”, esquiva-se Zanetti. “Eu combinei com o Zanetti que só ele falaria sobre isso”, rebate o atual presidente da Centralsul, Mário Bertoni. No meio cooperativista, as estimativas variam de US$ 200 milhões a US$ 600 milhões. “O valor da dívida é discutível”, adverte Bertoni. Para Zanetti o importante é que a “Centralsul não foi liquidada, tem direção, sua recuperação é necessária e é possível”. A Centralsul hoje tem um depósito, um armazém, um terreno e uma fábrica de ração em Canoas. Em Cachoeira do Sul tem um porto fluvial e um armazém graneleiro (penhorados). “A gente vive aqui, se escondendo dos oficiais de justiça”, diz um funcionário graduado. Há um mês num seminário da Ocergs em Palmeiras das Missões discutiu-se o endividamento das cooperativas. A Centralsul emergiu como o xis do problema e a Aurora como o caso exemplar. Há uma semana, uma carta do presidente da Organização das Coopeativas (Ocergs) , Vicente Bogo, ex-governador, hoje líder do PSDB no Estado, colocou Zanetti à disposição para coordenar um plano de recuperação da Centralsul. Ele já estava trabalhando no caso. Uma equipe de economistas e advogados da FGV está auditando a dívida com os bancos e Zanetti já foi duas vezes a Brasilia por conta disso. Além da condição de suplente de senador (de Pedro Simon, do PMDB) e de filiado do PSDB, o que abre portas a Zanetti é o tamanho do problema: o cooperativismo de produção no Rio Grande do Sul fatura R$ 4 bilhões por ano, movimentados por 250 cooperativas, cujos associados compõem 200 mil famílias num total que envolve dois milhões de pessoas, pelo menos. Em muitos casos, para o mini-fundiário a cooperativa representa a única possibilidae de escapar da marginalidade. “O cooperativismo atende ao aspecto econômico e social”, diz Zanetti, lembrando que o partido que está no governo federal, ao qual ele está filiado, “é social democrata”. Um dos argumentos que pretende usar em sua campanha: o governo criou o Proer para os bancos, porque neles está a poupança da população, mas ainda não criou algo semelhante para as cooperativas, que é onde está a poupança dos pequenos produtores”. Mário Bertoni, presidente da Centralsul, que nomeou Zanetti, não esconde o otimismo: “Ele realizou um grande trabalho na Aurora, todo o cooperativismo está muito confiante”. A recuperação da Centralsul, para ele, é também importante para desfazer um preconceito: “Quando quebra uma cooperativa é prova de que o cooperativismo não funciona, mas quando quebra um banco ninguém diz que o capitalismo não funciona”, diz Bertoni. Segundo Zanetti, não é só mudar a visão dos outros sobre o cooperativismo. É também mudar a própria visão dos cooperativistas:”Temos que ter claro que cooperativismo não é caridade, é empresa de pessoas com objetivos econômicos bem definidos”. Abamec oferece curso de mercado de derivativos A Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais do Extremo-Sul (Abamec-Sul) e a Associação Nacional de Instituições do Mercado Aberto promovem dias 24 e 25 deste mês o curso Operações no Mercado de Derivativos. O objetivo é apresentar de forma prática, aos profissionais do mercado financeiro e empresarial o funcionamento dos mercados derivativos, com ênfase nos produtos mais utilizados no mercado brasileiro. O programa do curso, com 16 horas aula, inclui conceitos e mecânica operacional no mercado, estrutura a termo de taxa de juros e taxa longa, estrutura a termo de cupom cambial e estratégias de hedge com futuros, além de exemplos práticos de estratégias com Futuro de Dólar e Futuro de Taxa de Juros. Os participantes deverão portar calculadora financeira. Será ministrado pelo engenheiro civil e professor de Derivativos e Mercado de Títulos Públicos na FGV, Paulo Lamosa Berger. As inscrições devem ser feitas na sede da Abamec-Sul, na rua General Câmara, 243, 3º andar ou pelos telefones (51) 3224-3121 e 3224-6580. Sócios da Abamec-Sul, Andima e estudantes pagam R$ 200 e os demais, R$ 290. Animais contato de Rio Grande começam a ser abatidos hoje Começa hoje o abate comercial os animais de Rio Grande que tiveram contato com os que apresentaram sintomas de aftosa. Depois de um período de resistência, os produtores foram convencidos de que a ação é necessária. No total, são 18 propriedades que tiveram casos da doença. Desses, em dez os testes sorológicos foram negativo, aumentando a resistência dos produtores. O transporte começou para o frigorífico Extremo Sul, em Pelotas, começou no sábado. O coordenador da equipe de avaliação, Gilberto Mello Fernandes, disse que o número total de animais só vai ser conhecido após a conclusão do trabalho de levantamento. De qualquer forma, adianta que ficará bem abaixo dos 3.800 anunciados extra-oficialmente. Para ele, o mais importante é os pecuaristas entenderam a situação e abriram as porteiras para a classificação. A equipe é firmada por representantes da Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura, Sindicato das Indústrias de Carne do Rio Grande do Sul e Sindicato Rural de Rio Grande. O principal ponto de descontentamento dos produtores era quanto à forma de pagamento. Havia o pedido para que valor levantado sobre cada animal fosse pago de forma antecipada. Mas ocorreu acordo. O frigorífico pagará a sua parte em sete dias, a SAA em 25 dias e o Ministério da Agricultura em 30 dias. O presidente do Sindicato Rural, Fernando Almeida, afirma que parte dos proprietários das áreas ainda não recebeu o valor referente ao abate sanitário. “Esse é um problema que terá de ser resolvido”, pondera. Após terem sido detectados casos de febre aftosa em Rio Grande, foram montadas barreiras sanitárias. Nas rodovias BR- 392 (Rio Grande Pelotas), BR- 471 (Rio Grande- Santa Vitória do Palmar) e RS- 734 ( Rio Grande Cassino), ocorreu a instalação de rodolúvios por onde passam os veículos para evitar o alastramento do vírus. Colunistas NOMES & NOTAS Victor Hugo A grife Victor Hugo abriu uma loja no Shopping Iguatemi, sob a direção de Clarice e Armando Dall’Igna. Seus produtos são fabricados no Rio de Janeiro e comercializados em 21 lojas próprias e 19 franqueadas localizadas em 20 cidades brasileiras. A empresa está exportando seus produtos para a Europa e Estados Unidos. A nova loja comercializará 150 itens, a maioria para mulheres; apenas 15% da produção são para homens. Arquitetos Com a globalização, mais e mais escritórios de arquitetura passaram a trabalhar no Brasil. Como a liberação para o exercício da profissão demora muito, o Instituto dos Arquitetos do Brasil está fazendo gestões para resolver esse problema. Mas, a entidade quer aproveitar a ocasião para estabelecer um sistema de reciprocidade. “Se nós damos autorização para eles trabalharem aqui, eles que nos dêem também a possibilidade de trabalhar em seus países”, diz o presidente da entidade, Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz, que veio a Porto Alegre para participar da 112ª reunião do Conselho do IAB nacional. “Se não, o relacionamento fica desbalanceado”. Estatuto da Cidade Queiroz falou também sobre o Estatuto da Cidade, a lei federal que disciplina o uso do solo urbano e que entra em vigor no próximo dia 9 e trará grandes transformações nas maiores cidades do País, obrigando as prefeituras com planos diretores defasados a adotarem legislações mais avançadas. Citou como exemplo a possibilidade de taxação punitiva progressiva de terrenos mantidos desocupados, esperando valorização especulativa e que impedem a plena utilização dos serviços urbanos. PS Empresa Júnior No sábado, a PS Empresa Júnior - Ufrgs completou nove anos, tendo sido a primeira iniciativa do gênero no Estado. Seu objetivo é integrar a instituição com as empresas, por meio de consultoria prestada pelos alunos, com orientação de professores especializados. Neste ano, a empresa prestou 12 projetos, envolvendo 35 alunos. Desde a sua fundação, realizou 100 consultorias para o Gerdau, Tintas Renner e Springer Carrier, entre outras. Túnel no Litoral A revista Coinfra, editada pelo jornalista Milton Wells, informa que está prestes a começar as obras de duplicação da BR 101. O trecho entre Osório e Torres será diminuído em 11,5 quilômetros em função da construção de um túnel duplo, em Morro Alto, de 1.200 metros de comprimento. O movimento dessa rodovia no Rio Grande do Sul é de sete mil veículos por dia, ultrapassando a 10 mil, na época do veraneio. Com a duplicação, o trecho poderá comportar o trânsito de 30 mil veículos por dia. Farroupilha I O ideal dos Farrapos em 1835 não tinha como objetivo o separatismo ou o desmembramento do Rio Grande do Sul do resto do País. Na verdade, a intenção era diminuir o centralismo da União em relação às demais regiões. Na Bahia e Pernambuco havia movimentos semelhantes de revolta. A constatação é do tradicionalista Rodi Borghetti, ex-presidente do MTG, pai de Renato Borghetti, e que falou na reunião almoço da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, no salão da Igreja Pompéia. Ele destacou ainda que argentinos ofereceram ajuda para lutar contra o Império brasileiro e a resposta dos farrapos foi não. A resposta: “preferimos estabelecer a paz com o império através do vosso sangue”, contou. Farroupilha II A bravura dos gaúchos foi tanta que Giuseppe Garibaldi manifestou desejo de contar com pelotão de farrapos para lutar nas batalhas italianas. O tradicionalista destacou ainda os 1.500 CTGs pelo Brasil e dezenas espalhados pelo mundo em diversos continentes. “O sentimento gaúcho nasceu dessas origens e tem como marca a lealdade, acolhida e busca da unidade”, destacou. Mesmo assim há situações difíceis para o MTG como a Confederação Brasileira de Tradições Gaúchas. Ele explicou que não é possível ter brasileiros, senão gaúchos, como presidente da entidade. Será bairrismo ou coisas do tradicionalismo? Recursos A pedido Farsul, o Banco do Brasil liberou crédito de R$ 40 milhões para financiar a retenção de crias e matrizes bovinas no Rio Grande do Sul. O presidente da entidade, Carlos Sperotto, acredita que a medida minimizará os prejuízos dos pecuaristas com a restrição do trânsito de animais no País, em função da aftosa. Essa linha de crédito ficará disponível até que o trânsito de bovinos para fora do estado seja liberado. No dia-a-dia No Brasil, todos os anos são registrados 300 mil focos de incêndios de grandes proporções no Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins. No ano passado houve uma diminuição de focos de 40%, em relação a 1999. O mercado publicitário nacional movimentou US$ 17 bilhões em 2000. As ações promocionais ficaram com 40% dessa verba. As lâmpadas fluorescentes compactas importadas em grande número, não sofrem controle de qualidade e acabam onerando o consumidor. A denúncia foi apresentada no I Encontro Técnico sobre Programas Anuais de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica. Tomam posse amanhã os 24 novos juizes do Trabalho Substitutos, aprovados em recente concurso público. Perácio Feliciano Ferreira é o novo gerente de Vendas do escritório regional da Ford, no Rio Grande do Sul. Topo da página

09/17/2001


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