Governo discute proposta para ampliar o uso racional da água



O encontro será em São Paulo, na segunda-feira, 24

A secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Pena, vai discutir com as instituições que coordenaram a criação do manual Conservação e Reuso da Água em Edificações propostas para que o governo de São Paulo faça um maior uso racional da água. O encontro será em São Paulo na segunda-feira, 24, e estarão presentes representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp).

A proposta que será discutida sugere que vários setores do governo paulista adotem medidas contidas no manual, como o uso de equipamentos os quais reduzem o consumo indiscriminado de água. Na área de educação, por exemplo, as escolas passariam a ter torneiras que gastam menos água. Em presídios, os chuveiros também consumiriam menos. Até mesmo os prédios administrativos adotariam o uso de equipamentos mais eficientes.

O governo paulista já vem adotando práticas de uso racional da água. A Universidade de São Paulo (USP), o Hospital das Clínicas, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e o Palácio dos Bandeirantes já aproveitam melhor a água. Com um investimento de R$ 212 mil, a partir da aplicação das ações do Programa de Uso Racional da Água da USP (PURA/USP), a Ceagesp reduziu o consumo mensal de 65 milhões de litros para 44,5 milhões de litros. Em apenas um mês, a Companhia economizou R$ 238 mil.

Manual

A publicação Conservação e Reuso da Água em Edificações tem o objetivo de orientar a implantação de programas de conservação de água em edificações comerciais, residenciais e industriais. Uma destas, é o detalhamento do desperdício de água que vários equipamentos sanitários podem causar. Em apenas um dia, segundo o manual, uma torneira mal fechada e gotejando lentamente pode perder entre seis e dez litros de água.

O manual aponta que a aplicação de um registro para restringir a vazão, num edifício residencial de São Paulo, provocou a diminuição da vazão dos chuveiros de 440 ml por segundo para 120 ml/s, o que significa uma redução de até 73%.

Da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia

(I.P.)



09/23/2007


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