Governo do Estado afasta diretores da Penitenciária de Araraquara e inicia investigação sobre resgat



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Durante coletiva na sede da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, realizada nesta segunda-feira, dia 29, os secretários da Segurança Pública e da Administração Penitenciária, respectivamente, Marco Vinicio Petrelluzzi e Nagashi Furukawa, anunciaram o afastamento dos diretores da Penitenciária de Araraquara Leandro Pereira, que estava em férias, e Ocimar Eiras, que o estava substituindo na direção do presídio. Além disso, foram reforçadas as salvaguardas para a soltura de presos, que já existiam e, neste caso, não foram respeitadas. 'O fato ocorrido na Penitenciária de Araraquara foi muito grave e não deve, de maneira alguma, se repetir. Para isso, estamos tomando algumas providências imediatas para evitar a repetição desse tipo de ocorrência: em primeiro lugar, afastamos os dois diretores, tanto o que estava em férias quanto o que libertou os presos. Em segundo lugar, estamos reafirmando uma determinação, que já existe, de que as saídas de presos devem ser precedidas de todas as cautelas. Em qualquer saída ou transferência, todos os funcionários envolvidos devem observar os procedimentos de praxe, ou seja, exigir ordem escrita da autoridade que está determinando a remoção, o local para onde os presos serão levados, escolta, enfim, todos os cuidados devem ser observados de forma que, se houver problema semelhante, existirão mecanismos para se evitar a saída dos presos nessas circunstâncias,' afirmou o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. A Secretaria da Segurança Pública designou uma equipe especial de policiais para apurar o caso. Para a polícia, a quadrilha pode ter sido contratada especialmente para realizar esse resgate. 'Independente da questão pessoal que o diretor do presídio enfrentou, ou seja, o seqüestro de seus familiares, o Estado deve contar com outros meios para impedir a libertação dos presos. E existem salvaguardas no nosso sistema que não permitem a soltura de prisioneiros somente com uma ordem do diretor, que infelizmente não foram respeitadas. Nesse caso específico, outras pessoas deixaram de cumprir o seu dever e soltaram os presos, mas o fato será apurado e os responsáveis, dependendo do resultado investigações, punidos, pois a determinação deste governo é a de não negociar, em hipótese a

01/29/2001


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