Governo do Estado autoriza obras da casa de abrigo a mulher



O governo do Estado deu nesta segunda-feira, em Pelotas, um passo importante para o atendimento de mulheres e crianças vítimas de violência na região Sul do Estado. O secretário das Obras Públicas e Saneamento, Edson Silva, e a titular da Coordenadoria Estadual da Mulher, Regina Nogueira, assinaram um protocolo autorizando o começo das obras de reforma e adaptação do prédio onde funcionará a Casa de Abrigo a Mulher e a Crianças Vítimas de Violência. A solenidade reuniu na Prefeitura de Pelotas autoridades municipais e estaduais, como a deputada Cecilia Hypolito (PT), além de lideranças dos movimentos de mulheres da região Sul do Estado. Segundo Cecilia, a assinatura do protocolo é mais um passo histórico no sentido de tornar realidade um sonho das mulheres da região. "A violência contra a mulher há muito preocupa nossas comunidades, principalmente, em Pelotas, uma das campeãs em violência no Estado. Essa iniciativa do governo é importante, porque sinaliza para a mudança desta realidade marcada por agressões e impunidade", afirma a parlamentar. O projeto tem a participação do governo do Estado, que cede o prédio e financia as obras com R$ 113,6 mil, do governo Federal, que destina R$ 35 mil para a compra de equipamentos e móveis, e das prefeituras da região, responsáveis pela sua manutenção permanente. O governo gaúcho ainda investirá na capacitação técnica dos profissionais que atuarão na projeto. O prazo para conclusão das obras é de 90 dias e o abrigo poderá receber até dez mulheres e seus filhos. A criação da casa em Pelotas foi proposta por Cecilia Hypolito, em 1992, e aprovada na Câmara de Vereadores. "Esta obra tem uma significação ainda maior, porque representa o resultado de uma luta travada por nós no Legislativo municipal, e por muitas mulheres que deram sua parcela de sacrifício para que hoje a casa começasse a sair do papel", afirma Cecilia. "Esta casa se somará à delegacia especializada que nosso governo implantou no município." As casas de acolhida fazem parte da política estadual de combate à violência e garantia dos direitos da mulher, implantada pela Coordenadoria Estadual da Mulher. Esta política prevê, por exemplo, a capacitação dos servidores e a informação dos direitos das mulheres. A meta do governo, segundo Cecilia, é construir três casas, na Capital, e nas regiões da Fronteira Oeste e da Produção. Além de criar 30 postos e oito delegacias de polícia especializados.

05/07/2001


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