Ideli: os que criticam Lula passaram décadas no poder



Ao registrar que boa parte dos que hoje fazem críticas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva passaram não apenas anos, mas décadas no poder, e outros representam pensamentos político-ideológicos majoritários há centenas de anos, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) lembrou nesta terça-feira (20) que o atual governo está no poder há apenas cinco meses, tempo insuficiente para -fazer as mudanças com a tranqüilidade, a responsabilidade e o controle necessários-.

Segundo a senadora por Santa Catarina, o resultado das últimas eleições demonstrou que a população votou pelas mudanças que o presidente Lula vem tentando promover. Ela também defendeu a atual gestão econômica do país e a aliança com o PMDB, destacando que, quando escreveu uma carta ao povo brasileiro durante a campanha, Lula garantiu que seu governo não faria rupturas, mas cumpriria e honraria todos os contratos e buscaria alianças amplas para administrar.

Ideli Salvatti também rebateu crítica feita anteriormente pelo senador Leonel Pavan (PSDB-SC), de que o aumento do salário do funcionalismo público anunciado pelo governo Lula tenha sido de apenas 1%. Ela explicou que, além deste percentual, também foi concedido um abono, que possibilitou a algumas categorias um reajuste de até 13%.

- Este abono, que beneficiou principalmente segmentos do funcionalismo que estavam há oito anos sem aumento, foi a fórmula encontrada para administrar o reajuste possível de ser concedido com o orçamento projetado e votado ainda no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso - afirmou Ideli Salvatti.



20/05/2003

Agência Senado


Artigos Relacionados


Eduardo: decisões passaram a ser tomadas pelo poder econômico

Vídeo | Taques e Rollemberg criticam restrição ao poder do Supremo

Laticínios criticam concentração de poder no setor das grandes redes varejistas

Roberto Gurgel e procuradores de 10 países criticam PEC que limita poder de investigação do MP

Ideli Salvatti destaca presença feminina em postos de poder

Ideli rebate Cristovam afirmando que o governo vai recompor poder de compra do salário mínimo