Ideli toma posse na presidência de frente para ampliar uso do carvão mineral como fonte de energia
De acordo com a senadora, a inclusão de usinas termoelétricas entre os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um dos fatores que devem ampliar a presença do carvão mineral no setor energético. Outros são a viabilidade do carvão para a produção de gás e a descoberta de jazidas no Maranhão - hoje a maior parte do carvão está localizada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
- O assunto é de grande relevância para os estados do sul e para o Brasil. Estamos discutindo, inclusive, a possibilidade de substituir uma das usinas hidrelétricas de Santa Catarina incluídas no PAC por uma termoelétrica a carvão - assinalou Ideli, em entrevista concedida na Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac), onde foi realizada a cerimônia de posse.
Segundo Zambiasi, uma das tarefas do grupo é vencer "a desinformação e o preconceito" em torno do carvão mineral, que hoje já pode ser retirado do solo e do subsolo e ser aproveitado pelas usinas com tecnologia limpa. Ele observou que o carvão vegetal, responsável por degradar florestas e poluir o ar, ainda é mais utilizado que o mineral.
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral é composta por 10 senadores e 119 deputados federais, além de 200 filiados que se dividem entre ex-deputados e ex-senadores, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e sindicalistas.
28/03/2007
Agência Senado
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