Inácio Arruda defende pauta avançada para mobilização popular



O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu em Plenário nesta segunda-feira (24) a ampliação da mobilização popular para propor uma “pauta avançada”, com questões mais profundas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros. O senador citou como exemplo a necessidade de uma reforma agrária mais profunda, reivindicada há tempos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com objetivo de aumentar a capacidade produtiva do país e também a oferta de alimentos.

Inácio Arruda lembrou que o Brasil já conquistou um grande avanço democrático ao colocar “um operário para dirigir o Brasil”. Em sua opinião, a eleição do ex-presidente Lula “aumentou e melhorou” a qualidade política do país, o que foi reforçado ainda mais com a eleição de uma mulher para a Presidência, com Dilma Rousseff.

O senador criticou, entretanto, a movimentação de setores conservadores para definir eles mesmos a pauta de reivindicações das mobilizações ocorridas pelo país nos últimos dias. Essa movimentação, alertou, estaria ocorrendo via mídia e via infiltração no movimento social para provocar badernas e violência nas manifestações.

- A gente tem de ter isso em mente para não cair no jogo. Se compreendermos o jogo que está sendo jogado, teremos condições de tratar de uma pauta avançada com a Presidência da República – alertou o senador, que citou como pontos dessa pauta, além da reforma agrária, a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário – temas que estão análise na Câmara dos Deputados.

O senador avaliou que, se bem conduzida, a mobilização nacional é um caminho para fazer o Brasil avançar. Nos últimos dez anos, com o governo Lula e Dilma, o país conseguiu tirar 30 milhões de brasileiros da miséria. Não se pode agora, acrescentou, se deixar cair no “conto da sereia” dos setores mais conservadores.

- O povo não é bobo! O povo é sabido. A sabedoria popular pode conduzir essa ampla mobilização social brasileira no caminho dos avanços - finalizou.



24/06/2013

Agência Senado


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