Inácio Arruda saúda militares e defende mudanças nas regras da residência médica
Cumprimentando os militares pelo Dia do Soldado, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) disse nesta quarta-feira (25) que todos os brasileiros "deveriam ter, de fato, uma formação militar para compreender bem o que significa a defesa da nação, da nossa pátria, do nosso país, o que é ter o Estado-Nação nas condições do mundo atual". Segundo ele, o Estado ainda é uma instituição nova para a humanidade.
- Temos poucos milhares de anos de formação dos primeiros Estados, e os Estados com o formato atual, então, são novíssimos. Vejam o caso da Europa. Muitos países têm menos idade que o Brasil, do ponto de vista da sua existência, alguns hoje considerados grandes nações, como a Alemanha, a Itália, países muito novos - afirmou.
Inácio Arruda lembrou dois grandes soldados brasileiros. O primeiro foi o general Sampaio, um cearense que lutou na Guerra do Paraguai. O segundo foi Getúlio Vargas, que chegou a presidir o Brasil.
Redenção
O senador disse que esteve na solenidade de posse do primeiro reitor da Universidade da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), no município de Redenção (CE), primeira cidade brasileira a libertar escravos. Assumiu o cargo de reitor pro tempore o professor Paulo Speller.
O senador assinalou que a Unilab terá metade do seu corpo docente formado por professores brasileiros e a outra metade por professores africanos e de outros países de língua portuguesa. Para Inácio Arruda, essa universidade é importante pela integração que está realizando entre as etnias que compõem o povo brasileiro e efetivando uma reparação histórica.
- Nós começamos a fazer essa reparação com outro sentido. Por isso que a universidade se chama Universidade da Integração, da lusofonia afro-brasileira. Nós nos unimos aos que falam português, mas também com os africanos, independentemente da língua. Vamos ter presença no futuro de países que falam outras línguas, que falam francês, que falam inglês e que vão estar presentes nessa universidade - adiantou.
Residência médica
Inácio Arruda também defendeu mudanças no instituto da residência médica e observou que estão tramitando na Câmara dos Deputados seis projetos de lei que reformam a Lei de 1981. Ele disse que, após seis anos de curso universitário, o médico ainda precisa fazer uma residência médica que exige carga horária de 60 horas para a especialização. Além disso, o médico residente que recebe uma bolsa é obrigado a pagar Imposto de Renda, enquanto um professor ou um graduado não precisam.
- Se é uma bolsa, se é um auxílio, como se vai pagar Imposto de Renda? Por que o médico residente está obrigado a pagar Imposto de Renda? E por que quem é do mestrado não paga Imposto de Renda, assim como quem é do doutorado ou quem recebe uma bolsa da Capes ou do CNPq, ou de uma instituição estadual mesmo? - questionou.
25/08/2010
Agência Senado
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