Indicações de embaixadores do Brasil em El Salvador, Polônia e Marrocos serão analisadas na CRE
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) vai analisar nesta quinta-feira (13), a partir das 10h, mensagens presidenciais com indicações de novos embaixadores brasileiros junto ao Marrocos, a El Salvador e à Polônia.
A primeira mensagem da pauta da CRE é a que contém a indicação de Virgílio Moretzsohn de Andrade. Ministro de primeira classe da carreira diplomática, foi indicado para embaixador do Brasil junto ao Reino do Marrocos. Terceira maior economia do norte da África, depois do Egito e Argélia, o Reino do Marrocos é considerado o "mais ocidental" dos países árabes por suas relações com os Estados Unidos e com a Europa, principalmente, França, Espanha e Itália, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores.
Para embaixador em El Salvador, está sendo indicado o ministro de segunda classe da carreira de diplomata Luiz Felipe Mendonça Filho. O embaixador já registrou em seu currículo a experiência de cônsul-geral adjunto em Miami e várias missões diplomáticas em países da América Latina e Europa.
Com uma população de 6,9 milhões de habitantes num território de 21 mil quilômetros quadrados, El Salvador é um dos mais densamente povoados das Américas. Marcado por guerra civil na década de 80, El Salvador busca hoje a redução das desigualdades sociais e econômicas e a estabilidade democrática.
Aliado dos Estados Unidos na política externa, El Salvador manifestou seu alinhamento automático ao envio de tropas militares ao Iraque, conforme registra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), relator da mensagem na CRE.
Polônia
Carlos Alberto Simas Magalhães, ministro de primeira classe da carreira diplomática do Itamaraty, é o indicado para a embaixada da Polônia. Segundo parceiro comercial do Brasil na Europa, a Polônia é um dos maiores clientes da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), por exemplo. Metade da frota de aviões da empresa polonesa LOT é composta por aeronaves fabricados por essa empresa brasileira.
De janeiro a outubro de 2007, o fluxo comercialentre Brasil e Polônia chegou a US$ 454 milhões, com superávit de US$ 5 milhões para o Brasil. Os principais produtos exportados pelo Brasil, nos últimos anos, são peças de automóveis, minério de ferro, café e fumo. O Brasil importa fertilizantes e motores da Polônia.
10/03/2008
Agência Senado
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