Índices de criminalidade caem em São Paulo
Veja os principais tópicos do estudo feito pela SSP
Veja os principais tópicos do estudo feito pela Secretaria de Segurança Pública
Homicídios dolosos
Os homicídios e tentativas de homicídio continuaram a tendência de queda observada desde o pico de 1999, contabilizando 63% de redução no Estado de São Paulo. Apenas no último trimestre a queda foi de 12,8% com relação ao mesmo período de 2006. Trata-se do 25º trimestre consecutivo de queda das taxas desazonalizadas – reduzindo os homicídios aos mesmos patamares dos anos 80. As tentativas superam os homicídios consumados e tiveram queda de 17,5% no mesmo período.
Lesões corporais
As lesões corporais englobam lesões intencionais (dolosas) e acidentais (culposas), provocadas em maior parte pelos acidentes de trânsito. Enquanto as intencionais mantiveram-se estáveis, as lesões acidentais tiveram aumento, provocadas especialmente com os acidentes com motociclistas e garupas, que representam 20% dos mortos em acidentes na capital, embora a frota de motocicletas seja apenas 13% da frota total.
Roubo de veículos
A redução do roubo de veículos já chega a 50% no Estado comparando-se ao pico atingido em 2000. Hoje São Paulo mantém o mesmo patamar observado em 1998. A diminuição é de 14% com relação ao quarto trimestre de 2006.
Furto de veículos
O furto de veículos voltou ao nível observado em 1997 no Estado: por volta de 21 mil casos no último trimestre. Com relação ao mesmo período de 2006, houve uma queda de 17,2%, a maior queda já verificada em um trimestre desde o início da série, em 1995.
Furto - outros
Os furtos apresentaram o mesmo número de 2003 no Estado, após queda expressiva no último trimestre de 2007. A redução foi da ordem de 10,7% – a maior redução observada na série desde que passou a ser computada, em 1995.
Roubo - outros
O índice está no mesmo patamar observado em 1999, embora tenha sido o único indicador a crescer no Estado no ano passado (1,8%). "As taxas de roubo costumam acompanhar as taxas de desemprego mas, curiosamente, houve um crescimento de roubos apesar da diminuição do desemprego no país. Uma possível explicação é a disseminação de bens como o celular, que é atualmente um dos itens mais visados pelos assaltantes. No último trimestre de 2007 observamos uma ligeira queda dos roubos outros comparados ao mesmo período de 2006", afirma Túlio Khan
Latrocínios
O índice de latrocínios fechou o último trimestre de 2007 com 52 casos; o menor número da série desde que a contagem foi iniciada. Trata-se de uma queda de 67% comparado ao pico em 1999. A queda foi de 18,8% comparando-se ao quarto trimestre de 2006. Neste caso, o Estado voltou à situação observada nos anos 80, assim como no caso dos homicídios. Fenômeno cada vez mais raro: São Paulo registra hoje um latrocínio para cada 1.300 roubos, relação que no passado chegou a ser de um latrocínio para cada 400 roubos.
Extorsão mediante seqüestro
Desde 2003 os seqüestros vinham se mantendo na casa dos 25, 30 casos por trimestre. No último trimestre de 2007 nove pessoas foram seqüestradas no Estado – uma queda de 21 casos em números absolutos. “Em termos relativos, observamos uma queda recorde nas estatísticas de, com redução de 79%, que deve ser olhada com reservas em virtude da pequena quantidade absoluta de casos”, observa o sociólogo Túlio Khan.
Estupros
Os estupros apresentam três fases distintas nos últimos 13 anos. Manteve-se na casa dos 1,2 mil casos entre 1995 e 1996, quando então cai para mil casos por trimestre, entre 1996 e 2005. A partir de 2006, nova redução para o patamar dos 800 casos por trimestre. No último trimestre de 2007 a queda foi de 5% com relação ao mesmo período de 2006.
Cleber Mata e Manoel Schlindwein com Secretaria Estadual de Segurança Pública
01/31/2008
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