Índices da criminalidade referentes ao quarto trimestre de 2000 confirmam tendência geral de queda



Dados foram divulgados pelo secretário da Segurança, Marco Vinicio Petrelluzzi

Os dados da criminalidade referentes ao quarto trimestre do ano passado confirmaram a tendência geral de queda nas ocorrências de homicídios dolosos, latrocínios e roubos. Os índices de furto apresentaram estabilidade enquanto nos casos de furto e roubo de veículos houve crescimento. Estes foram os principais destaques apresentados pelo secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi, durante coletiva realizada nesta sexta-feira, dia 19, na sede da Secretaria, Av. Higienópolis, 758. Comparando 1999 com o ano 2000, os homicídios dolosos, que desde 1993 vinham apresentando crescimento médio anual 6,76% no Estado e 7,18% na Capital, tiveram queda de 1,4% no Estado e 1,7% na Capital; os latrocínios (roubo seguido de morte) caíram 22,7% no Estado e 32,2% na Capital. Os crimes contra o patrimônio também apresentam declínio na comparação entre 1999 e 2000. No Estado, seguindo os mesmos critérios, os roubos caíram 2% e, na Capital, a queda foi de 1,2%. As ocorrências de furtos apresentaram aumento de 1,7% no Estado e queda de 3,8% na Capital; e os casos de furtos e roubos de veículos, que vinham apresentando, de 93 a 99, crescimento médio anual de 11,83% no Estado, cresceram 7% no Estado e de 6% na Capital, abaixo, portanto, da média histórica. Os casos de roubos a banco, em comparação com o mesmo período, tiveram queda de 45,9% no Estado e 42,9% na Capital. Roubo a caixa eletrônico, item incorporado ao levantamento desde o terceiro trimestre de 1999, teve, na Capital, comparando-se o 4º trimestre de 2000 com o mesmo período de 1999, queda de 47%; enquanto os casos de roubo de carga no Estado, durante o mesmo espaço de tempo, caíram 13,9%. “O ano 2000 pode ser considerado muito positivo, porque a polícia de São Paulo conseguiu reverter uma expectativa que era de crescimento. Tenho dereconhecer, no entanto, que os números ainda são altos, mas pela primeira vez em muitos anos houve uma inversão na tendência de crescimento dos índices. Essa redução pode ser atribuída a inúmeras variáveis: o número expressivo de prisões (quase 120 mil), aumento da população carcerária em 10 mil pessoas, redução dramática do número de fugas, resgates e rebeliões. Enfim, tudo somado ajuda a conter a criminalidade. Isso é apenas o início, daqui para a frente precisamos dar um grande salto para melhorar a qualidade vida dos paulistas e paulistanos e, para isso, serão necessárias mais ações de cunho social', ressaltou Petrelluzzi. Em relação aos crimes contra o patrimônio, o secretário destacou que, levando-se em conta o período de um ano, há também nesse caso uma tendência marcante de queda. A única exceção são os roubos e furtos de veículos que, apesar de apresentarem uma taxa de crescimento muito menos acentuada, continuam com uma tendência de crescimento. “Este é o tipo de crime mais complexo para a polícia sozinha combater, porque existem inúmeras causas que acabam contribuindo para a sua ocorrência, tais como: fatores legais, a inexistência de qualquer tipo de segurança proporcionada pela fábrica, ausência de identificação das peças, que dificultam a prevenção desse tipo de crime. Mas estamos agendando uma série de conversas com técnicos do setor para estudarmos m

01/19/2001


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