Indústria: número de horas pagas cresce 0,9% em relação a maio de 2010



Em maio de 2011, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, variou 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após os recuos de 0,3% em março e de 0,5% em abril.

Na comparação com maio de 2010, o resultado também foi positivo, registrando aumento de 0,9% no número de horas pagas, 16ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde janeiro de 2010 (0,0%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).

O índice acumulado nos cinco primeiros meses do ano atingiu expansão de 1,9%, desacelerando o ritmo de crescimento frente aos fechamentos do primeiro trimestre (2,6%) e dos quatro primeiros meses do ano (2,2%). A taxa anualizada marcou 3,6% em maio de 2011, mas permaneceu com avanços menos intensos desde fevereiro (4,5%).

Na diferença entre maio de 2010 e 2011, as taxas positivas ocorreram em nove dos 14 locais pesquisados. A principal influência positiva sobre o total do País foi observada em Minas Gerais (3,3%), apoiada no aumento do número de horas pagas nos setores de borracha e plástico (20,2%), metalurgia básica (7,1%), máquinas e equipamentos (8,5%), outros produtos da indústria de transformação (8,2%), entre outros. 

Outras contribuições positivas vieram da região Norte e Centro-Oeste (3,7%); Paraná (3,0%); região Nordeste (1,9%); e Rio Grande do Sul (1,9%). 

São Paulo (-1,2%) exerceu o principal impacto negativo, pressionado pelas atividades de papel e gráfica (-20,0%), vestuário (-13,0%) e produtos químicos (-3,5%).

Na avaliação por setores, aponta o IBGE, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas cresceu em 11 dos 18 setores pesquisados, com as maiores contribuições positivas vindas de alimentos e bebidas (2,8%), meios de transporte (6,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,7%), outros produtos da indústria de transformação (5,0%) e metalurgia básica (6,4%).

Papel e gráfica (-10,5%), vestuário (-4,8%), calçados e couro (-5,2%) e madeira (-9,7%) foram as atividades que exerceram os impactos negativos mais significativos.

O índice acumulado nos cinco primeiros meses de 2011 mostrou expansão de 1,9% frente a igual período do ano anterior, com taxas positivas em 13 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos investigados. 

Entre os locais, as influências positivas mais relevantes vieram da região Norte e Centro-Oeste (4,7%), Minas Gerais (3,8%), Paraná (3,5%), região Nordeste (2,0%) e Rio Grande do Sul (2,5%). Ceará (-2,8%) foi o único resultado negativo no índice acumulado no ano.


Fonte:
IBGE



08/07/2011 10:55


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