Número de horas pagas no Brasil cresce 0,1% em julho



O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em julho deste ano cresceu 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,6% em junho. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,1% entre os trimestres encerrados em junho e julho, terceira queda consecutiva nesse tipo de indicador, período em que acumulou perda de 0,6%.

Nas comparações com iguais períodos do ano anterior, os resultados se mantiveram positivos: 0,3% no índice mensal de julho de 2011 e 1,4% no acumulado dos sete primeiros meses do ano. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, apontou expansão de 2,7% em julho de 2011 e manteve a trajetória decrescente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

O número de horas pagas mostrou variação positiva de 0,3% em julho de 2011 frente a igual mês do ano anterior, com taxas positivas em nove dos quatorze locais pesquisados. O principal impacto sobre a média global foi assinalado pelo Paraná (4,4%), enquanto São Paulo (-1,6%) exerceu o impacto negativo mais importante.

Setorialmente, ainda no índice mensal, o número de horas pagas cresceu em nove dos dezoito ramos pesquisados, com os principais impactos positivos vindos de alimentos e bebidas (3,7%), meios de transporte (6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,1%), outros produtos da indústria de transformação (4,5%) e máquinas e equipamentos (2,9%). Em sentido contrário, as atividades de papel e gráfica (-9,3%), de vestuário (-5,3%), de calçados e couro (-6,9%) e de madeira (-10,7%) exerceram as maiores pressões negativas no total do número de horas pagas.

O índice acumulado nos sete primeiros meses do ano apontou expansão de 1,4%, com avanço no número de horas pagas em doze dos quatorze locais pesquisados. A principal influência sobre a média nacional foi observada na região Norte e Centro-Oeste (4,0%). São Paulo (-0,3%) e Ceará (-2,8%) apontaram os dois impactos negativos.

Em termos setoriais, ainda no índice acumulado no ano, onze ramos aumentaram o número de horas pagas no setor industrial, com meios de transporte (7,2%), alimentos e bebidas (2,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,9%), máquinas e equipamentos (5,0%), produtos de metal (4,4%) e metalurgia básica (5,8%) exibindo os principais impactos positivos sobre o total da indústria. Por outro lado, as maiores pressões negativas vieram de papel e gráfica (-9,9%), vestuário (-3,8%), calçados e couro (-4,0%) e madeira (-8,2%).


Fonte:
IBGE



09/09/2011 16:33


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