Inflação medida pelo IGP-M desacelera na primeira prévia de fevereiro



O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou na medição do primeiro decênio de fevereiro, com alta de 0,22%, informou nesta terça-feira (11) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em igual período do mês passado, o indicador havia subido 0,37%. O IGP-M é usado como referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel de imóveis.

O índice é composto por outros indicadores, como o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado; o índice referente a Matérias-Primas Brutas; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,04%, no primeiro decêndio de fevereiro. No mesmo período do mês de janeiro, a alta havia sido de 0,38%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais recuou de 0,16% para 0,03%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,61% para -0,69%.

O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,67%, ante 0,59%, no mês anterior. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,39% para 0,60%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,70%. No mês anterior, a taxa foi de 0,38%. Os itens que mais influenciaram a trajetória de queda deste grupo foram: soja (em grão) (-1,41% para -6,55%), café (em grão) (8,61% para 0,84%) e bovinos (1,70% para 0,56%).

Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: mandioca (aipim) (-3,27% para 2,27%), laranja (3,11% para 8,47%) e minério de ferro (1,77% para 2,05%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,58%, no primeiro decêndio de fevereiro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,49%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,23% para 2,10%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,02% para 2,61%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,32% para 0,61%); Despesas Diversas (0,29% para 2,37%); e Comunicação (0,00% para 0,25%).

Os itens que contribuíram para estes movimentos foram: empregados domésticos (0,03% para 1,19%), cigarros (0,58% para 4,44%) e tarifa de telefone móvel (0,10% para 0,64%), respectivamente.

Em contrapartida, quatro classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,57% para 0,13%); Transportes (1,00% para 0,68%); Vestuário (0,44% para -0,31%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,42%).

Em cada classe, as principais contribuições para estes movimentos partiram dos itens: hortaliças e legumes (2,18% para -3,26%), gasolina (4,05% para -0,25%), roupas (0,20% para -0,60%) e medicamentos em geral (0,34% para -0,22%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de fevereiro, taxa de variação de 0,54%, acima do resultado do mês anterior, de 0,06%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi de 0,13%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,50%, em fevereiro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

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Fonte: Portal Brasil com informações da FGV

 



11/02/2014 18:19


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