Inflação medida pelo IGP-M desacelera para 0,24% na segunda semana de fevereiro



O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,24% na segunda prévia de fevereiro. Em janeiro, a elevação havia sido de 0,46%. O IGP-M é usado para calcular o reajuste de contratos o do aluguel. Em 12 meses, o indicador acumula taxa de 5,61%, informou a Fundação Getulio Vargas, nesta quarta-feira (19). 

Foi verificada queda nos três subíndices que compõem o IGP-M. O subíndice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação no atacado, puxou a queda do total, baixando de 0,36% na prévia de janeiro para 0,06% na prévia deste mês. 

Detalhamento 

O subíndice de Preços ao Consumidor, que mede a variação no varejo, caiu de 0,73% em janeiro para 0,64%em fevereiro.Já o subíndice de Custo da Construção teve um recuo de 0,53% para 0,47% no período. A segunda prévia do IGP-M é calculada com base em preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. 

A taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,25% para -0,08%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,74% para -1,01%. 

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,64%, em janeiro, para 0,98%,em fevereiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,08% para 0,72%. 

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,86%. No mês anterior, a taxa foi de 0,16%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-3,74% para -7,05%), aves (0,38% para -2,88%) e milho (em grão) (3,19% para 1,16%). Em sentido oposto, destacam-se: laranja (4,13% para 9,47%), leite in natura (-5,02% para -3,83%) e trigo (em grão) (-2,44% para -0,49%). 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,64%, no segundo decêndio de fevereiro, ante 0,73%, no mesmo período do mês anterior. A principal contribuição para o decréscimo da taxa partiu do grupo Alimentação (0,98% para 0,29%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 2,95% para -3,03%. 

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Transportes (1,07% para 0,53%) e Vestuário (0,10% para -0,42%). Na primeira classe de despesa, destaca-se o item gasolina (2,52% para -0,11%), e na segunda, roupas (-0,12% para -0,98%). 

Em contrapartida,registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: habitação 0,37% para 0,75%); Educação, Leitura e Recreação (1,56% para 2,05%); Despesas Diversas (1,04% para 2,35%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,60%); e Comunicação (0,05% para 0,28%). 

Nestes grupos, destacam-se os itens: empregados domésticos (0,47% para 1,97%), passagem aérea (-4,35% para 9,43%), cigarros (2,12% para 4,52%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,29% para 0,88%) e tarifa de telefone móvel (0,09% para 0,75%), respectivamente. 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de fevereiro, variação de 0,47%. No segundo decêndio de janeiro, a taxa foi de 0,53%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,33%. No mês anterior, este índice variou 0,74%. 

Veja mais dados e tabelas aqui. 

Fonte: Portal Brasil com informações da FGV



19/02/2014 14:22


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