INFORMAÇÕES SOBRE MAGISTRADO SERÃO ENCAMINHADAS À CPI DO NARCOTRÁFICO
Uma das denúncias de Leopoldino do Amaral, juiz assassinado no início de setembro, foi que Odiles Freitas teria uma embarcação que seria utilizada para levar aos traficantes material para refino das drogas, e que o barco teria afundado quando transportava esse tipo de mercadoria. Segundo informações que chegaram à CPI, o iate teria sido explodido em missão sigilosa da Polícia Militar de Mato Grosso e da Polícia Federal, por estar transportando éter e acetona.
Em depoimento à CPI, Odiles Freitas alegou que a embarcação não mais lhe pertencia na época em que afundou, pois ele já a teria vendido dois anos antes. O relatório da CPI informa que, apesar de haver registros que comprovam a venda, existem informações de que o registro do iate no cartório teria sido adulterado para sustentar a versão do magistrado, e que por este motivo ele teria sofrido uma correição e sido punido pela falsificação. O relator Paulo Souto quer que o assunto seja apurado.
25/11/1999
Agência Senado
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