Institutos federais vão capacitar trabalhadores para a Copa



Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia vão oferecer oferecer programas e cursos de capacitação em idiomas estrangeiros e em áreas que terão grande demanda, como por exemplo, serviços de turismo e hospitalidade.

Em Brasília, o instituto federal vai promover cursos de formação inicial e continuada em línguas estrangeiras. Parceria firmada pelo instituto com o governo do Distrito Federal prevê a formação dos brasilienses também em outras áreas, como a de serviços e de construção civil. Depois de trabalhar durante o evento, esses profissionais estarão preparados para ocupar vagas no mercado de trabalho local.   

No Rio Grande do Sul, mil mulheres passarão por cursos de capacitação em hospitalidade e turismo para atuar durante o Mundial. O curso faz parte do programa Instituto Federal na Copa, que terá como executores os institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

O acordo de cooperação técnica foi firmado em Brasília, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) e as secretarias gaúchas de Políticas para as Mulheres e de Esportes e Lazer. “O convênio vai aumentar as condições de empregabilidade das mulheres envolvidas no projeto”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

De acordo com a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, já foram selecionadas as mil mulheres que vão receber a formação. “São lideranças sociais, que atuarão como multiplicadoras na formação de novas acolhedoras, na recepção aos turistas no período da Copa e no combate ao turismo predatório e sexual”, disse. 

O MEC e a secretaria gaúcha de Políticas para as Mulheres firmarão convênio também para a qualificação profissional por meio do Mulheres Mil, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para Eliezer Pacheco, os institutos federais podem criar ambiente de acolhimento sustentável para as mulheres que compõem o perfil das pessoas atendidas pelo programa, que são as mães de baixa renda, em situação de risco social e expostas a ambientes violentos. “O acolhimento é essencial, pois elas já perderam muito e está na hora de recuperarem a autoestima em novas condições, com qualificação para o trabalho e com oportunidade de conclusão do ensino fundamental, alfabetização ou ensino médio”, afirmou.


Fonte:
MEC



13/10/2011 17:11


Artigos Relacionados


Institutos federais de educação vão capacitar 100 mil mulheres de baixa renda até 2014

Cursos gratuitos vão capacitar 150 mil trabalhadores para a Copa de 2014

AGU promove assessoria jurídica para institutos federais de pesquisa

Institutos federais terão que oferecer cursos para profissionais de educação

MJ vai capacitar 53 mil profissionais de segurança para a Copa

Pronatec começa a capacitar 240 mil profissionais para Copa