Intercâmbio ajuda a disseminar pesquisa brasileira



 

A ciência brasileira avançou nos últimos e o governo brasileiro faz esforços para internacionalizar o que é pesquisado e produzido nas universidades, centros de pesquisa e empresas brasileiras. Na opinião do pesquisador brasileiro Walter Leal, da Universidade da Califórnia Davis, uma iniciativa que terá sucesso é o programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

Os dados CsF mostram que já foram implementadas 39.191 mil bolsas, sendo 79,6% para alunos de graduação. Segundo Leal, os estudantes brasileiros são os embaixadores da ciência brasileira. “Os bolsistas do CsF na Universidade da Califórnia Davis tiveram média superior a 3,75 numa escala usada nos Estados Unidos [EUA] que vai até 4”, contou o pesquisador.

As “Oportunidades e desafios da internacionalização da ciência brasileira” foram tema de um dos painéis do Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade. O evento, que terminou nesta sexta-feira (22), antecede o sexto Fórum Mundial de Ciência (FMC), que ocorre de domingo (24) a quarta (27), no Rio de Janeiro.

Outro benefício do CsF apontado nas discussões do painel é o crescimento profissional e pessoal dos bolsistas. “Fui conhecer o mundo por meio dos estudos. Tive contato com outras culturas e acredito que serei uma profissional mais globalizada”, avaliou a estudante de geologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Gabriela Marinho. Ele estudou um ano na Universidade de Toronto pelo CsF.

Os principais destinos são EUA, França, Canadá, Reino Unido e Austrália. Até 2015, a expectativa é a de que 101 mil pessoas tenham sido beneficiadas pelo CsF.

Iniciação científica

Experiências desenvolvidas pelo Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também foram apontadas como caso de sucesso no exterior. Uma delas é a bolsa de iniciação científica. A modalidade tem sete tipos de bolsas. Os alunos beneficiados recebem a oportunidade de desenvolver pesquisas durante a graduação.

“Nos EUA, por exemplo, um aluno pode completar o curso sem ter tido a experiência de laboratório. Essa é uma das modalidades de maior sucesso no exterior”, afirmou Leal.

Os participantes da mesa destacaram a importância de haver mais financiamento para que cientistas participem de congresso internacionais e recursos para a realização de workshops científicos para atrair estimular pesquisadores estrangeiros a fechar parcerias com centros de pesquisa e universidades brasileiras.

Fonte:

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação



25/11/2013 14:00


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