Investimento na Saúde pretende reduzir óbitos e sequelas decorrentes de traumas
Foi aberta consulta pública sobre Linha de Cuidado ao Trauma no SUS
O número de óbitos e sequelas provocadas por traumas cresceu significadamente nos últimos anos no País. Para reduzir o quadro, o Ministério da Saúde lançou nessa quinta-feira (23), no Rio de Janeiro, uma consulta pública da Linha de Cuidados ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE).
As principais novidades são a definição das diretrizes clínicas para o tratamento de pacientes, o estabelecimento de um protocolo único, a habilitação de centros de trauma e a criação de incentivos financeiros diferenciados para esses hospitais.
“Acredito que o aumento de recursos incentivará os hospitais a se especializarem no atendimento às vítimas de traumas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele acredita que a “prevenção do trauma vai fortalecer a cidadania, por meio da oferta de serviços de saúde de forma mais ampla. Significa avançar na prevenção das mortes evitáveis”, defende.
O objetivo é estímular à aplicação de medidas de prevenção a acidentes e violência, e a organização dos serviços de saúde para o cuidado qualificado às vítimas de trauma.
A consulta pública lançada sobre Linha de Cuidado ao Trauma no SUS busca subsidiar a organização dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) e definir a habilitação de centros especializados e estimular a melhoria do acesso à população. O documento ficará disponível para contribuições de profissionais e da sociedade durante 30 dias.
Acidentes com moto
Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) O número de lesões graves envolvendo motociclistas. Cerca de 40% das cirurgias de trauma na unidade em 2012 são de vítimas de motocicletas.
A mistura entre bebida alcoólica, alta velocidade e ausência do capacete é responsável por boa parte das lesões, segundo o Ministério da Saúde. Os gastos com internação e tratamento de motociclistas quase dobraram em quatros anos. Entre 2008 e 2011 o valor subiu 113%.
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Fonte:
Ministério da Saúde
Agência Brasil
24/08/2012 14:20
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