Saúde: Projeto Bocada pretende reduzir a contaminação pelo vírus HIV entre usuários de drogas injetá
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Criado em 1995, o Projeto Bocada foi elaborado com objetivo de reduzir a incidência da infecção pelo vírus HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis entre usuários de drogas injetáveis e seus parceiros sexuais. Desde 1988, o compartilhamento de agulhas e seringas, no uso de drogas injetáveis é o principal fator de expansão da epidemia, sendo responsável pelo aumento do número de novos casos entre mulheres de baixo nível sócio-econômico, com prática heterossexual. O Programa Estadual DST/AIDS desenvolve através do Projeto Bocada um conjunto de ações, com objetivo de reduzir o número de novas infecções por HIV em decorrência do compartilhamento de agulhas e seringas. Entre elas, o desenvolvimento de um programa de prevenção dirigido a usuários de drogas injetáveis e seus pares sexuais. As atividades desenvolvidas têm como referência as experiências internacionais de harm reduction e incluem a disponibilização de recursos necessários ao uso mais seguro de drogas: troca de agulhas e seringas, dispositivos para desinfecção, orientação e aconselhamento no uso de drogas e prática sexual, além de distribuição de material educativo e preservativos. As atividades do Projeto Bocada são desenvolvidos em uma unidade fixa, localizada no Centro de Orientação e Apoio Sorológico do CRT DST/AIDS e uma unidade móvel que abrange regiões da Grande São Paulo, inclusive, o próprio Município. Entidades e instituições que queiram participar do programa de redução de danos deverão ser treinados e credenciados pela Secretaria de Estado da Saúde, através do Programa Estadual DST/AIDS. No decorrer do ano de 98, o Programa Estadual DST/AIDS realizou cinco treinamentos para implantação de novos serviços. O resultado dos treinamentos foi a duplicação dos números de projetos no Estado. Em 1995, eram sete projetos. Hoje, existem 16 projetos credenciados. Segundo dados do Programa Estadual DST/AIDS-SP, o compartilhamento de agulhas e seringas, no uso de drogas injetáveis, foi apontado como o principal fator de crescimento da epidemia nos últimos anos. Dos 89.250 casos de AIDS conhecidos no Estado de São Paulo(31/03/00), 23.403 estão associ10/06/2000
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