Investimentos do PAC cresceram 6,2% de janeiro a agosto



Os investimentos do governo federal de janeiro a agosto deste ano no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram R$ 29 bilhões, um resultado 6,2% maior que os investimentos realizados em igual período do ano passado. Os dados constam do relatório mensal da Secretaria do Tesouro Nacional, relativos a agosto, divulgado nesta sexta-feira (27).

A expectativa do governo, destacou o secretário Arno Augustin, é que até dezembro haverá um aumento na realização de investimentos. “Temos uma expectativa muito positiva para os próximos meses”, comentou Augustin durante entrevista coletiva. O ritmo mais lento nos investimentos federais nos oito meses deste ano foi influenciado por fatores específicos e que já foram superados, destacou o secretário, como, por exemplo, a greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

META FISCAL

Até agosto, a meta fiscal do setor público consolidado era de um superávit de R$ 35 bilhões, o que foi superada em 7,4%, segundo estimativa do Tesouro. De acordo com o relatório, o governo central (que inclui o Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acumula nos 12 meses encerrados em agosto um superávit primário (que exclui os gastos com juros da dívida pública) de R$ 73,2 bilhões, o que indica o cumprimento da meta anual de R$ 63 bilhões de resultado primário positivo.

“Esse valor representa 1,6% do PIB e é muito parecido com o que esperamos para o final do ano”, disse o secretário, lembrando que em julho o governo anunciou um contingenciamento de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano como reserva em caso de frustração do esforço fiscal de Estados e municípios.

De janeiro a agosto deste ano, as contas do Tesouro Nacional somadas as da Previdência Social e Banco Central, acumulam superávit de R$ 38,5 bilhões. Somente em agosto o superávit primário foi de R$ 87 milhões. “O resultado de agosto é neutro porque não acumulou para o primário e nem foi negativo”, explicou Augustin. De acordo com o secretário, o resultado exige atenção e o “governo está atento”, acrescentando que os dados de agosto apontam tendência de recuperação das receitas federais. Nos oito meses deste ano, a receita bruta somou R$ 563 bilhões, 7,1% a mais que em igual período de 2012.

O resultado neutro de agosto reflete, em parte, o fato de que tradicionalmente as despesas do setor público são maiores nesse período. Entre esses gastos estão o pagamento da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS e também o adiantamento de parcela da gratificação natalina aos servidores públicos do Poder Executivo.

Fonte:

Ministério da Fazenda



01/10/2013 13:06


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