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Iphan define regras para eventos em sítios históricos na Bahia

A superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (Iphan-BA)publicou nota técnica que define normas para a realização de eventos, com o objetivo de evitar danos aos bens e conjuntos tombados como patrimônio histórico e cultural. O documento é resultado de uma série de debates sobre a favelização do Largo do Pelourinho, por causa da armação de grandes palcos que permanecem no local por semanas.

O assunto foi tema de encontro entre o superintendente do instituto no estado, Carlos Amorim, e o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito. Segundo Amorim, a nota técnica explica que tipo de intervenção desse tipo pode ser realizada e como.

A nota define, por exemplo, que os eventos não devem prejudicar a visibilidade do bem tombado. Além disso, o período de permanência de equipamentos e instalações provisórias (como anúncios e cartazes, palcos, dentre outros), não deve prejudicar a apropriação da paisagem local pela comunidade e seus visitantes.

Após a publicação do documento, também não serão permitidas intervenções que utilizem o monumento como pano de fundo. Por último, a nota proíbe a montagem de palco de grande porte para a realização de eventos nas áreas protegidas, entre outras providências.

Na reunião, o superintendente do Iphan-BA cobrou da prefeitura a posição municipal em relação às normas técnicas para  preservação do patrimônio. Amorim também sugeriu que Salvador promova uma reunião das cidades que são Patrimônios Mundial com a presença do Comitê da Unesco, “para que se tenha uma idéia da importância e abrangência de uma cidade ser declarada patrimônio universal, como a capital baiana”, afirmou.

Fonte:
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

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