IPT: Cooperação com a Europa
Projeto vai sistematizar cooperação técnico-científica com a União Européia envolvendo pesquisadores de instituições como o IPT
“A nossa idéia é azeitar os canais para que essas informações [de possibilidades de investimentos europeus] cheguem aos pesquisadores e as negociações se acertem de forma mais fácil.” Assim Paulo Egler, da Academia Brasileira de Ciências (ABC), sintetizou o projeto do Escritório Brasileiro para Ampliação da Cooperação Internacional em C&T com a União Européia. O projeto foi tema de palestra que proferiu no IPT, em maio (10), para os pesquisadores. Egler explica que o Escritório será uma atividade com caráter experimental, cujos principais objetivos contemplam o estabelecimento de uma sistemática mais organizada para as atividades de cooperação internacional em C&T, com a proposição de uma agenda de prioridades para esta cooperação entre o Brasil e a União Européia; o estabelecimento de maior coordenação das atividades de cooperação internacional em C&T desenvolvidas pelas instituições brasileiras de pesquisa e desenvolvimento; tornar mais transparente para a comunidade científica e tecnológica nacional os mecanismos e as oportunidades existentes para cooperação internacional nessas áreas, evitando que se tornem privilégios de poucos.
As atividades iniciais a serem executadas seriam a criação de um site que sistematize estas informações, criação de um sistema para auxiliar na busca por parceiros e elaboração de propostas, disseminação de informações sobre reuniões, seminários e encontros que ofereçam oportunidades e a elaboração de um banco que dados em que constem as prioridades do Programa Quadro da União Européia. Este programa, que já está em sua sétima edição, destina 295 milhões de euros em suas áreas temáticas para a cooperação internacional, dos quais cerca de 225 milhões aguardam possibilidades de investimentos.
Espera-se que o projeto estimule uma atitude pró-ativa do governo para organizar a cooperação internacional em C&T entre Brasil e UE já que, atualmente, esta colaboração tem caráter mais pessoal que institucional e os recursos estão dispersos. A longo prazo, as expectativas são de oportunidades mais transparentes para a comunidade científica e que, ao fim da experiência, esses mecanismos e procedimentos, se bem sucedidos, sejam tr
05/17/2006
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