Jonas Pinheiro pede revisão da ampliação das áreas indígenas em Mato Grosso
- Isto significa que poderemos ter cerca de 41 milhões de hectares para uma população que não atinge 20 mil habitantes - afirmou o senador, acrescentando que cada índio ficará, em média, com 2 mil hectares.
Jonas Pinheiro qualificou a pretensão da Funai como uma -invasão sistemática de terras produtivas- que comprometerá a atividade agropecuária. De acordo com o parlamentar, os agricultores e demais trabalhadores do campo consideram a política da Funai como -despropositada-. Lembrou que diversas fazendas do Mato Grosso estão sendo constantemente invadidas por índios armados, que por vezes invadem também as sedes dos municípios, representando uma ameaça à segurança dos cidadãos.
Para o representante mato-grossense, as novas demarcações irão inviabilizar o desenvolvimento de novos projetos agropecuários.
- Sem condições para produzir, não se pode prever um futuro satisfatório para os habitantes daquela região - afirmou, acrescentando que a demarcação das novas reservas é um ato injusto, antieconômico e antipatriótico.
O parlamentar disse que a melhoria das condições de vida das tribos não será garantida com novas demarcações, mas sim com o acesso aos serviços essenciais básicos, como saúde e educação. Ele lembrou que projeto de lei de sua autoria permite às terras indígenas serem utilizadas em projeto agropecuários em parceria, com atenção especial para a preservação e conservação do meio ambiente, mas sua tramitação está sobrestada pela Secretaria Geral da Mesa desde fevereiro do ano passado.
O senador ressaltou ainda que o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, já manifestou publicamente sua preocupação com as novas demarcações, tendo apelado à Funai para que reveja sua pretensão de expandir as áreas das reservas indígenas.
02/09/2003
Agência Senado
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