Jorge Viana: Brasil deve cooperar com recuperação econômica de Portugal




Jorge Viana (segundo à direita), com representantes diplomáticos de Portugal

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No exercício da Presidência do Senado, o vice-presidente Jorge Viana participou na noite desta segunda-feira (10) das comemorações do Dia Nacional de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, realizada na Embaixada em Brasília. A Data Nacional marca o dia da morte do poeta Luís Vaz de Camões, ocorrida em 10 de junho de 1580, e coincide com o encerramento das festividades do Ano do Brasil em Portugal, em Lisboa, onde se encontra o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Convidado pelo embaixador Francisco Ribeiro Telles, Jorge Viana disse crer num estreitamento ainda maior das relações entre Brasil e Portugal.

- Os dois países estão aprofundando suas relações e seus laços sociais, culturais e econômicos. A visita da presidenta Dilma Rousseff e do presidente Renan a Portugal mostra o apreço que temos pelo país – assinalou Viana.

Na tarde desta segunda, ele fez em Plenário discurso no qual abordou a importância dos esforços do Brasil em prol da superação das atuais dificuldades econômicas vividas por Portugal.

- Acho importante que o Brasil possa firmar cooperação, aproximando a relação com Portugal e, de alguma maneira, colaborando para que acordos na área econômica ajudem os portugueses a enfrentar o desafio do desemprego, do crescimento econômico e do corte de conquistas sociais – pregou.

De acordo com a Agência Brasil, o presidente da Câmara de Comércio Luso-Brasileira, António Bustorff, disse que há oportunidades de parceria para as empresas brasileiras e portuguesas em toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Conforme o empresário, Brasil e Portugal deveriam "aproveitar as plataformas recíprocas para distribuição de produtos na América Latina e no Sul da Europa".

Apesar do potencial de negócios, “os portugueses sentem-se um pouco abandonados pelos brasileiros”, segundo declarou Bustorff à agência de notícias do Executivo brasileiro. Mas o dirigente avalia que os encontros de Dilma com o presidente Cavaco Silva e o primeiro-ministro, Pedro Passos, compensam o cancelamento da reunião de cúpula em setembro do ano passado.



10/06/2013

Agência Senado


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