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Veiculadas pela revista Veja, as irregularidades foram apontadas pelo próprio irmão do senador, Oscar Jucá Neto, afastado do governo na semana passada. Em entrevista na manhã desta terça-feira (02), Romero Jucá disse que o episódio não invalida as indicações partidárias feitas para cargos públicos.

- A indicação é técnica, ele é um técnico. Não é porque houve um destempero e saiu de uma forma que não deveria ter feito, que isso vai invalidar as indicações técnicas. Todas as indicações são técnicas, com perfil técnico - afirmou.

De acordo com Jucá, a polêmica consistente nessas denúncias se esgota na averiguação que o ministro da Agricultura está conduzido naquela pasta. Indagado pelos repórteres sobre o constrangimento de ver essas denúncias lançadas pelo irmão, o senador reafirmou que discorda do que ele fez.

- A questão não é ser da família. A questão é que ficou uma situação ruim. Eu não aprovo a atitude do meu irmão, já disse isso publicamente. Pedi desculpas à presidente, pedi desculpas ao ministro. Dou apoio ao ministro. Acho que o ministro está com a razão. E, portanto, cabe ao ministro prestar os esclarecimentos necessários. É um assunto ruim de ser tratado, mas precisa ser tratado e foi tratado - disse Jucá

Outras denúncias

Na mesma entrevista, o líder do governo disse que os ministros dos Transportes e do Desenvolvimento Agrário também serão convidados a vir falar sobre as políticas conduzidas em suas pastas. Quanto à Agência Nacional de Petróleo (ANP), também alvo de denúncias, Jucá disse que não caberá ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, apresentar explicações. Ele observou que não há uma subordinação direta da ANP ao Ministério das Minas e Energia.

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